Absolvido do crime de racismo por falta de provas, Kaique Batista está processando a Rede Globo e a apresentadora Maju Coutinho.
Ele é um dos quatros acusados de ataques racistas nas redes sociais proferidos contra a apresentadora em julho 2015, e pede uma reparação por danos morais e materiais de R$ 782.210,51 pela exposição de sua imagem no caso. Naquela época, no Twitter, a hashtag SomosTodosMajuCoutinho chegou ao topo dos tópicos mais comentados.
Na ação ele cita matéria feita pelo Jornal Nacional, em dezembro de 2015, que acompanhou a operação da polícia e da promotoria em sua casa. Naquele dia, foram aprendidos computadores e celulares e Batista foi levado a depor no Ministério Público.
O episódio foi classificado de “barbárie” pelo advogado Angelo Carbone teve graves consequências para Batista, segundo a ação “A Rede Globo e a corré Maria Julia destruíram a vida de um ser humano. Os acusados fizeram com que ele fosse execrado pela opinião pública, sua casa foi apedrejada, para não morrer teve que mudar de casa, e pagar aluguel, desempregado, e com problemas psicológicos, sofreu tudo o que não devia ter ocorrido, e diante disso, se espera que seja feita justiça”.
O advogado também diz que sustentação de informação falsa sobre crime perdurou durante todo o processo por conta da publicidade que a emissora fez do caso.