Polícia encontra digitais de possível atirador de Marielle Franco
Segundo O Globo, sinais são parciais e foram encontrados na munição da pistola 9mm usada no crime
As Polícias Civil e Federal, que investigam o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, colheram digitais do assassino ou da pessoa responsável por inserir a munição da pistola usada no crime. Elas são apenas parciais e e estavam nas cápsulas achadas por peritos na esquina das ruas João Paulo I e Joaquim Palhares, no Estácio, onde o crime aconteceu.
Segundo autoridades relataram ao O GLOBO, as digitais encontradas nas cápsulas estão fragmentadas. Por isso, ainda não seria possível alguma comparação com o banco de dados das polícias do Federal e Rio. Porém, ainda segundo os agentes que atuam no caso, é possível confrontá-las com as de possíveis suspeitos apontados pela investigação.
ENTENDA O CASO
A vereadora Marielle Franco, do PSOL, foi assassinada a tiros na noite de 14 de março, na região central do Rio de Janeiro. Além da vereadora, o motorista do carro em que Marielle estava, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morto.
Ela voltava para casa depois de participar do evento Jovens Negras Movendo as Estruturas. Segundo a polícia, outro veículo emparelhou com o dela e os ocupantes abriram fogo.
Quinta vereadora mais votada nas eleições para a Câmara Municipal (46.502 votos), Marielle, 38 anos, costumava postar mensagens de apoio ao movimento negro e aos direitos da mulheres e críticas ao governo de Michel Temer, à intervenção federal no estado e à atuação da polícia. No domingo anterior ao crime, Marielle protestou contra a ação truculenta da Polícia Militar na Favela de Acari.