Três pessoas estavam dentro do veículo utilizado para executar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), e não duas como apontado anteriormente. A informação foi divulgada na noite de quarta-feira (14) pela TV Globo, que teve acesso ao inquérito da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
Anteriormente, acreditava-se que havia apenas uma pessoa no banco de trás. Mas uma câmera instalada no percurso por onde passou a vereadora minutos antes de ser assassinada captou uma imagem de frente do carro do atirador, que foi capaz de detectar a presença de uma terceira pessoa no banco do carona.
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Cinco câmeras da Secretaria de Segurança que estavam no trajeto da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foram desligadas no período entre 24 e 48 horas antes de eles serem assassinados. Porém, uma câmera de segurança registrou imagens da vereadora, de seu motorista e de uma assessora pouco antes do ataque ao carro em que eles estavam.
Com obtenção de novas imagens e do auxílio de um programa de computador, a polícia foi capaz de identificar a presença de um terceiro criminoso sentado no banco da frente ao lado do motorista. O indivíduo não foi visto anteriormente por conta da película escura colocada no vidro do carro, que dificulta a visualização.
Ainda de acordo com o inquérito, o carro utilizado no crime foi preparado para o assassinato. Uma análise mais detalhada do veículo clonado demonstrou que suas maçanetas pretas são raras e que o formato da janela não coincide com o de outros carros do mesmo tipo.
Outra constatação da polícia é que das nove munições utilizadas, oito eram brasileiras e uma era colombiana.
O vereador carioca Marcelo Siciliano (PHS) e o ex-PM Orlando Curicica continuam sendo tratados como os principais suspeitos.
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