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PM mata esposa e comete suicídio – o casal deixa três filhos

Depois de agressão do marido, Ana Gabriela chegou a pedir ajuda pelo celular

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 12h26 - Publicado em 22 out 2019, 12h20
 (Praia Grande Mil Grau/Reprodução)
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Edson Melo, 41 anos, matou a esposa Ana Gabriela Perin Broesler, de 26 anos, nesta segunda-feira (21), em Peruíbe, no litoral de São Paulo. O homem, que era policial militar, cometeu suicídio depois do crime.

Antes de ser executada pelo marido, Ana chegou a pedir socorro para uma amiga pelo aplicativo WhatsApp. Ao G1, Helen Cerqueira revelou que a amiga teria ligado para contar que havia se separado por conta de ciumento e ameaças.

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“Ela disse que não sabia o que fazer. Como era meu aniversário, conversamos por telefone e não consegui ir até lá. No fim de semana ela disse que ele estava a ofendendo. Cheguei a perguntar se ela queria que eu a buscasse para ficar na minha casa, moro em Itanhaém, mas ela não quis”, contou ao veículo.

Após deixar os três filhos na escola, o PM atirou contra a esposa na direção da cabeça, no abdômen e na coxa, totalizando três tiros, que foram disparados dentro do veículo da família. Ana Gabriela chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Nesse período, Edson deixou a esposa e no local do crime e retornou para casa, onde se suicidou com um tiro na própria cabeça.

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(Reprodução/Facebook)

Segundo Helen, amiga do casal, Ana já tinha comentado que o marido estava com um comportamento violento nos últimos tempos. “Ele era um ótimo marido, até sexta-feira, quando ela disse que iria morar com a mãe. Ele não aceitava que ela queria se separar”, revelou ao G1.

No domingo de manhã, Ana também desabafou que iria na delegacia denunciar uma agressão física cometida pelo marido. Além disso, Helen contou que nesse momento a amiga pediu dinheiro emprestado para fugir, já que estava com medo do que poderia acontecer.

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(Reprodução/G1)

“Eu não consegui o dinheiro no domingo, mas fiquei de ir lá nesta segunda-feira, mas não deu tempo de fazer nada. Estamos sem chão, está doendo muito. Como vamos contar isso para as crianças? Nunca pensei que ele pudesse fazer isso”, disse Helen.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informa por meio de uma nota que o caso foi registrado na Delegacia de Peruíbe como femincídio e suicídio. Já a Polícia Militar informa que lamenta o ocorrido e prestará todo apoio à família do casal, que tinha filhos pequenos.

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