Desde que assumiu o cargo máximo da Igreja Católica, em 2013, Papa Francisco tem demonstrado que tem muito amor para dar e que a instituição religiosa deveria seguir pelo mesmo caminho. No documento “A Alegria do Amor”, divulgado nesta sexta-feira (8), o pontífice apresentou suas conclusões a respeito da “família”, indicando que “não há um estereótipo da família ideal, mas sim um mosaico desafiador feito de diferentes realidades, com todas as suas alegrias, esperanças e seus problemas”. Entre as considerações no texto de mais de 250 páginas, Francisco pediu o reconhecimento dos “sinais de amor” e o acolhimento – de forma paciente e delicada – de gays, lésbicas, divorciados e outras pessoas que vivem em situações que a Igreja considera “irregulares”.
Assim, o pontífice volta a defender que os integrantes da Igreja respeitem a todos e estendam as mãos aos fiéis sem julgamentos. “Desejo, antes de mais nada, reafirmar que cada pessoa, independentemente da própria orientação sexual, deve ser respeitada na sua dignidade e acolhida com respeito, procurando evitar qualquer sinal de discriminação injusta e, particularmente, toda a forma de agressão e violência”, escreveu.