Em fevereiro, Nova Iorque foi a primeira cidade norte-americana a transformar em lei a punição contra a discriminação de cabelos crespos. Agora o estado da Califórnia fará o mesmo após um projeto de lei semelhante ter sido aprovado no fim de junho.
A ampliação foi criada pela senadora Holly J. Mitchel, que definiu o projeto com base em suas próprias experiências e nas de outros homens e mulheres negras discriminados no trabalho ou escola.
A lei visa combater situações comuns de racismo contra o cabelo crespo. Por lá, não faltam relatos de estudantes negros que foram enviados de volta para suas casas depois de fazer tranças sob a justificativa de estavam violando as leis de uniformes.
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No ambiente de trabalho a situação não é diferente. Muitas empregadas domésticas informaram que haviam políticas injustas que relacionavam seus cabelos naturais à falta de higiene ou profissionalismo.
Muitas vezes mulheres negras se submetem a métodos perigosos e prejudiciais para alterar a textura dos cabelos, deixando-os mais lisos. Essa prática pode queimar o couro cabeludo ou provocar danos como a queda dos fios.
Holly Mitchel informou que a Crown Act (Criação de um Local de Trabalho Respeitoso para os Cabelos Naturais, em tradução livre) passará a proteger principalmente afro-americanos que continuam sendo alvos de preconceito no país.
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