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Mulher que foi assediada em transporte público encontra homem que a defendeu

A estudante londrina de 30 anos teve sua história compartilhada por mais de 85 mil pessoas

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 out 2016, 10h15 - Publicado em 22 out 2015, 12h16
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oi em Londres, mas poderia ter acontecido em qualquer outra cidade do mundo. A estudante Kaitlyn Regehr, de 30 anos, estava no ônibus quando sentiu que o homem atrás dela apalpava seu corpo. Desconfortável, mas com medo, ela deu um passo para o lado tentando se afastar. “Parece ridículo, mas fiz o que a maioria das mulheres faria: saí de perto e torci para ele não me seguir quando descesse do ônibus”, contou ela ao Buzzfeed News. A situação até poderia ter acabado assim não fosse a ação corajosa de um desconhecido. Um homem “alto, moreno e estiloso”, como Kaitlyn o descreveu, levantou-se e reprimiu o sujeito.

Na confusão, a estudante não conseguiu conversar com seu herói, mas ela postou no Facebook uma mensagem contando o caso e pedindo ajuda para encontrá-lo. “Obrigada por ter dito algo, por ter insistido que aquela postura não era aceitável. Mas, acima disso, obrigada por ter questionado aquele homem sobre as mulheres da vida dele, a mãe, a irmã… Você disse: ‘poderia ser sua irmã, e é a irmã de alguém’. Assim, mostrou para ele que também sou uma pessoa e que nós somos todos da mesma comunidade”, escreveu Kaitlyn. “Eu não agradeço só porque você me defendeu e fez eu me senti mais segura, mas porque você não virou de costas, você disse algo”, continuou. Mais de 86 mil compartilhamentos depois, a estudante descobriu o nome de seu defensor: Firat Ozcelik.

Graças à internet, os dois se encontraram e ela pôde agradecer pessoalmente. Mais do que possibilitar o encontro dos dois, foi através das redes sociais que a história de Kaitlyn e Firat se espalhou, aquecendo no mundo todo o debate sobre a realidade diária do assédio às mulheres. “Vamos todos aderir ao ‘diga algo’ em vez de só assistirmos”, pediu Kaitlyn.

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