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Motorista da Uber estupra e marca rede social em corpo de jovem

Homem de 41 anos já tinha passagem pela polícia

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 11h55 - Publicado em 15 jan 2019, 13h54
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  • Um homem de 41 anos que trabalhava como motorista da Uber foi preso por estuprar uma passageira. Ele ainda marcou seu endereço do Instagram  no corpo da vítima de 22 anos. O caso aconteceu em Goiânia na última sexta (11).

    De acordo com a Polícia Civil, a jovem estava embriagada e não conseguiu reagir à violência. Ela tinha deixado alguns amigos e estava a caminho de casa quando chamou o motorista. “A jovem disse que se lembra apenas de flashs, do motorista vestindo a roupa e mandando ela descer do carro na rua da casa dela”, disse a delegada Ana Elisa Gomes ao G1.

    O homem manteve a moça no carro por três horas. A vítima procurou a Polícia Civil no dia seguinte para denunciar a violência. “Ela fez exames no IML que comprovaram o estupro. Além disso, o motorista anotou o Instagram dele na canela dela usando uma caneta”, relatou a delegada.

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    O criminoso, que irá responder por estupro de vulnerável porque a vítima estava embriagada, foi encaminhado até o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O carro dele também foi apreendido.

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    Segundo a Polícia, ele tem passagens por contrabando e homicídio culposo no trânsito.

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    O que diz a Uber

    Em nota, a Uber disse que “repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência”. A empresa diz ainda que o motorista foi afastado.

    Abaixo, leia o posicionamento da empresa na íntegra:

    “A Uber lamenta o crime terrível que foi cometido. Nenhum comportamento criminoso é tolerado e o motorista foi banido do aplicativo assim que a denúncia foi feita.

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    A Uber repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte às autoridades, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado, além de acionar seguro que cobre despesas médicas em caso de incidentes.

    É importante esclarecer que todos os motoristas parceiros cadastrados na Uber passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos para cadastramento na plataforma, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de registros de crimes ou infrações que possam ter sido cometidas. No caso específico, a empresa solicitou que uma rechecagem da verificação sobre o ex-motorista fosse feita, para entender o que pode ter ocorrido.

    A empresa está à disposição para colaborar com as autoridades no curso da investigação ou de processos judiciais, nos termos da lei. Todavia, independentemente da gravidade do caso, a Uber só pode compartilhar dados respeitando a legislação aplicável, em especial o Marco Civil da Internet. O Marco Civil da Internet é a lei federal que regula qualquer tipo de compartilhamento de dados no Brasil e proíbe o compartilhamento de dados pessoais com terceiros, exceto nos casos expressamente previstos em lei.

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    A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Como parte desses esforços, em novembro a Uber anunciou um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento de R$ 1,55 milhões até 2020 em projetos elaborados ao longo dos últimos 18 meses em parceria com nove entidades que são referência no assunto: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil.”

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