Segundo o jornal O Globo, Eduardo Pazuello teria pedido para não ser mais ministro da saúde. O pedido de demissão teria sido motivado por problemas de saúde enfrentados por Pazuello.
Defensora do isolamento social e contra o uso da cloroquina, a cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, do Incor e da rede de hospitais Vila Nova Star, é um dos principais nomes cotados para assumir a pasta.
De acordo com a coluna da Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, a médica viajou a Brasília para ter uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Os aliados do presidente também apostam na especialista como uma boa substituta. Nas últimas semanas, com o colapso no sistema de saúde em todo o país, o presidente vem sendo pressionado por esses apoiadores para colocar um profissional da área saúde no lugar do militar.
Em uma entrevista a CLAUDIA, em maio de 2020, a médica afirmou que trabalhar no SUS sempre foi prioridade. “Lidar com essa pandemia é o maior desafio da minha vida, que é dedicada à saúde pública. Esse é o maior inimigo que já tivemos”, afirmou a intensivista, que é doutora em ciências-anestesiologia e professora associada de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP.
Neste um ano de pandemia, Ludhmila se tornou especialista no tratamento de pacientes com Covid-19. Ela foi responsável pelo atendimento de Pazuello, que foi infectado pelo coronavírus em outubro de 2020, do ministro Dias Toffoli e dos os ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
Outro nome cotado para o cargo de ministro da saúde é o do cardiologista Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Segundo o veículo, ele também está em contato com o presidente.
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