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Menina é encontrada morta em árvore de parque da Zona Norte de SP

A garota desapareceu em festa realizada em CEU na Zona Norte

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 13h00 - Publicado em 30 set 2019, 17h06
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  • Raíssa Eloá Caparelli Dadona, 9 anos, foi encontrada morta neste domingo (29), no Parque Anhanguera, na região de Perus, na Zona Norte de São Paulo. A menina tinha desaparecido em uma festa no Centro Educacional Unificado (CEU) municipal na região. 

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    O corpo da garota estava pendurado em uma árvore por uma tira amarrada no pescoço. Segundo o boletim de ocorrência, a princípio não se trata de enforcamento. O rosto de Raíssa tinha mancha de sangue cobrindo toda a face, além de lesões nos ombros. O corpo da garota foi enterrado hoje (30) à tarde, no Cemitério Municipal de Perus. 

    O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil

    Em depoimento à polícia, a mãe de Raíssa, Vânia, contou que levou a menina e o irmão mais novo para uma festa no CEU Anhanguera, que estava cheio de crianças, por volta das 12h de domingo. A mãe deixou a filha brincando no pula-pula para buscar pipoca para o filho mais novo. Quando Vânia retornou ao local, Raíssa não estava mais lá. 

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    Menina é encontrada morta em parque da Zona Norte de São Paulo
    (Arquivo pessoal/Reprodução)

    A gestora do CEU ajudou a procurar a criança e pediu ajuda aos visitantes. Segundo o boletim de ocorrência, às 14h, um adolescente de 12 anos encontrou a garota pendurada em uma árvore dentro de uma área reservada a funcionários do parque, que fica a 2 km de distância do CEU. 

    A assistente social Joice de Souza, que participava do tratamento por conta do quadro de autismo da garota, disse que ela era tímida, mas havia melhorado o comportamento, tornando-se mais emotiva e falante. 

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    Em entrevista ao G1, a família afirmou que a menina não demonstrava confiança para adultos que não conhecia. “Ela era introvertida, não era de se comunicar, mas, quando se sentia bem, ela falava”, contou Alessandra Correa da Silva, prima de Raíssa.

    A Prefeitura de São Paulo, responsável pelo CEU e pelo Parque Anhanguera, tomou as providências necessárias e disse que os vigilantes preservaram o local do crime e acionaram a Guarda Civil Metropolitana, que registrou a ocorrência.

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