Em 20 de novembro de 2020, a justiça de Minas Gerais determinou que uma menina, de 9 anos, deveria retornar para o lar da avó biológica, após seis anos vivendo com os pais adotivos. De acordo com o G1, houve a tentativa de recorrer a decisão, mas o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), nesta quinta-feira (25).
Uma das advogadas da família adotiva, Larissa Jardim, disse que houve violação na decisão da Justiça e a defesa vai recorrer mais uma vez.
O caso está sob segredo de Justiça. A última audiência estava marcada para o dia 11 de fevereiro de 2020, mas acabou sendo adiada a pedido da família adotiva, que tentava acompanhar a sessão, que foi realizada por videoconferência.
Além de tentar dar visibilidade ao caso em vários veículos de imprensa, a família adotiva também fez uma petição virtual que conseguiu 340 mil assinaturas e que será entregue ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesta quarta-feira (24), uma carreata foi feita para pedir mais atenção para o caso.
A família adotiva afirma que, na época da adoção, várias denúncias foram feitas contra a família biológica e geraram o motivo para criança ser direcionada para uma nova. A avó biológica rebate, dizendo que, desde 2015, quando pediu a guarda da neta a visitava no abrigo e não a deixou.