Morreu nesta noite (18), a juíza do Suprema Corte americana Ruth Ginsburg. Ela tinha 87 anos e vinha há anos lutando contra o câncer e mais recentemente declarou que voltaria ao tratamento para combater a doença no pâncreas. Ela morreu em sua casa, na capital dos Estados Unidos, cercada pela família.
Ruth era um ícone feminista e progressista, a juíza mais antiga dos Estados Unidos. Ela foi indicada ao posto em 1993 pelo então presidente Bill Clinton. Recentemente, filmes foram lançados relatando a vida da juíza.
Além do documentário A Juíza, que recebeu duas indicações ao Oscar, ela foi interpretada por Felicity Jones em Suprema. Ruth era muito popular entre as mulheres jovens do país, que a chamavam de RBG, por seus posicionamentos a favor da igualdade de direitos.
Ela entrou em diversos debates para assegurar o direito ao aborto e ao acesso ao sistema de saúde, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Também se posicionou firmemente contra discriminações feitas a imigrantes.
No começo deste ano, quando anunciou publicamente que estava novamente com câncer, Ruth disse que permaneceria no cargo enquanto fosse capaz de realizar suas funções. A morte dela foi um choque e causa preocupação entre os progressistas americanos, já que o presidente Trump pode escolher alguém com perfil mais conservador para ocupar a vaga.
O que falta para termos mais mulheres eleitas na política