Na semana passada, em um tribunal de Nova York, Kathryn Bailey, 23 anos, reencontrou o homem que a estuprou na infância, semanalmente, por mais de quatro anos seguidos: seu irmão mais velho.
Antes da condenação de James Bailey a 32 anos de prisão, a jovem fez uma declaração dolorosa, contando sobre o impacto de seus anos de abuso. Por vezes, tremeu e chorou enquanto lutava para expressar palavras que tinha passado anos guardando.
Em um dos depoimentos, o rapaz afirmou que à polícia que a violentou por simples “curiosidade”. Então, Kathryn, finalmente, rebateu: “Foi estupro, não curiosidade”. Em um primeiro momento, ele se recusou a olhar em seu rosto, mas logo o fez.
A norte-americana contou à imprensa local que trouxe o caso a público para empoderar outras vítimas de abuso sexual. “As pessoas merecem se sentir em paz com elas mesmas”, argumentou.
De acordo com documentos do tribunal, James era um adolescente quando seus pais lhe confiaram os cuidados de irmã mais nova. A mãe trabalhava como enfermeira e o emprego dos pais exigia viagens regulares. Durante anos após o abuso, Kathryn suprimiu suas memórias, nunca falando sobre elas a ninguém até 2013.
Assista ao vídeo (em inglês):
