Caso Madeleine McCann entra em novo capítulo
Já foram gastos mais de 11 milhões de euros desde que as buscas pela garota inglesa foram iniciadas
O governo britânico financiará por mais um ano as investigações sobre o caso de Madeleine McCann, garota inglesa que desapareceu em Portugal em maio de 2007. Mais de 11 milhões de euros (cerca de 48 milhões de reais) já foram gastos nas buscas. As informações são do Daily Mail.
O pedido de novo financiamento foi feito pela Polícia Metropolitana em março deste ano. Segundo o noticiário britânico Sky News, os policiais receberam, na quarta-feira (5), sinal verde para gastarem mais dinheiro público na investigação, que se iniciou em 2013.
Ao final de 2018, os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, juraram nunca perder as esperanças de encontrar a filha. Em comunicado, o porta-voz da família afirmou que ambos “são extremamente gratos pela Polícia Metropolitana ter recebido novo financiamento e, embora saibam que não há garantia, esperam que ela seja aprovada”.
“Isso mostra que os policiais ainda estão fazendo tudo o que é possível para conseguirem chegar a uma conclusão depois de todo esse tempo. E isso dá esperança a eles [os pais de Madeleine] de que um dia eles possam, finalmente, descobrir o que aconteceu com sua filha”, disse o porta-voz no comunicado. “Isso os dá a crença de ainda há trabalho a ser feito”.
Caso dura mais de 12 anos sem solução
Madeleine McCann desapareceu no dia 3 de maio de 2007 enquanto passava férias com os pais na Praia da Luz, na região do Algarve, sul de Portugal. Os pais da menina, que na época tinha 3 anos, haviam saído para jantar em um restaurante no complexo turístico onde se hospedavam, distante cerca de 50 metros do quarto onde estava a criança e seus dois irmãos.
O casal estava com mais dois amigos, que também tinham deixado os filhos dormindo. Quando Kate voltou ao quarto para ver se as crianças estavam bem, percebeu que Madeleine havia desaparecido – essa é a versão contada pelos pais quando as buscas começaram.
Desde então, várias hipóteses acerca do desaparecimento foram criadas, mas ainda não se chegou a uma conclusão.
Em maio deste ano, quando o desaparecimento havia completado 12 anos, um cidadão alemão foi apontado como novo suspeito. No mês anterior, o cientista Mark Pelin, que participa das investigações, já havia alertado que uma provável reviravolta poderia acontecer.
Com a grande repercussão do desaparecimento, que movimenta teorias até hoje, o Netflix lançou, neste ano, uma série documental sobre o caso.
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