Homem manda matar esposa e enteados 28 dias após o casamento
A polícia diz que o homem mandou matar as vítimas por questões patrimoniais; o caso também pode ter agravante de feminicídio
Fabiana Azevedo Barbosa, de 36 anos, e seus dois filhos, Tainá, 6, e Gabriel, 11, estão desaparecidos desde outubro de 2018. Eles são moradores de Itaguá, Baixada Fluminense.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro diz que esclareceu o crime. Segundo a corporação, a mãe e as crianças foram sequestradas e mortas. Os corpos ainda não foram encontrados. Dois homens estão sendo presos pelo crime.
O principal suspeito é o técnico de sistemas de monitoramento Marlon Christian Leite Dias, que havia se casado com Fabiane 28 dias antes do triplo assassinato. O homem é suspeito de ter encomendado o crime. Um segundo rapaz, Marcos Carlos André Vieira dos Santos, também foi detido.
A polícia diz que o homem mandou matar as vítimas por questões patrimoniais. O caso também pode ter o agravante de feminicídio.
Segundo um inquérito instaurado na delegacia, Marcos negou ter cometido o triplo assassinato. No entanto, ele afirmou que Marlon tentou contratá-lo para executar a mulher e seus dois filhos.
A prisão preventiva dos dois suspeitos foi decretada no dia 7 de maio pelo juiz Adolfo Vladimir da Rocha. Ambos já estavam na cadeia desde o mês de abril por conta de um mandato de prisão temporária. Marlon e Marcos foram transferidos para o sistema penitenciário e vão responder por homicídio e ocultação de cadáver.
Mensagem de texto suspeita
Familiares de Fabiane apresentaram à polícia uma mensagem de texto supostamente enviada por ela. Eles acreditavam que ela havia fugido com os filhos e estranharam o estilo da mensagem, enviando o conteúdo para as autoridades.
De acordo com as investigações, os bens da família foram adquiridos por Fabiane e usados como pagamento pela execução. Segundo o delegado Moisés Santana, a geladeira do casal estava na casa de Marcos.
O delegado ainda afirma que Marlon viu quando a esposa e os filhos foram levados e colocados em um caminhão. “Ele estava no portão de casa”, detalhou.
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