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Quem era a adolescente encontrada morta em sítio no interior de São Paulo?

Desaparecida desde dezembro de 2023, Giovana Pereira Caetano de Almeida tinha apenas 16 anos

Por Rebeca Tosta
30 ago 2024, 12h43
Adolescente encontrada morta enterrada no interior de SP.
Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, estava desaparecida desde dezembro de 2023.  (Reprodução/Reprodução)
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Na última terça-feira (27), a cidade de Nova Granada (SP) foi surpreendida com a notícia de que um corpo havia sido encontrado enterrado em um sítio de um grande empresário da região, já em estado avançado de decomposição. Tratava-se de Giovana Pereira Caetano de Almeida, jovem de apenas 16 anos que estava desaparecida desde 21 de dezembro de 2023. Entenda o caso:

Corpo de jovem é encontrado enterrado em sítio

Gleison Luís Menegildo, dono da propriedade, e Cleber Danilo Partezani, caseiro do empresário, foram presos em flagrante, mas soltos após o pagamento de fiança. O empregado do empresário foi quem indicou à polícia onde o corpo da jovem estava enterrado, admitindo que ele mesmo havia feito a cova após o patrão afirmar que enterraria uma pessoa.

Ainda assim, Gleison afirma não ter sido o responsável pela morte da jovem. Segundo ele, Giovana foi até a sua empresa em busca de um estágio e, após fazer uso de drogas, teve um mal súbito e morreu. Em um ato de desespero, então, ele decidiu enterrá-la em sua propriedade.

Relação de Giovana e Gleison

Embora tivesse apenas 16 anos, Giovana já não morava mais com a mãe. A jovem havia se mudado com uma amiga para um apartamento. Ainda assim, Patrícia Alessandra Pereira afirma que era muito próxima da filha.

A prova disso foi que, em março de 2023, ela descobriu o envolvimento da jovem com o empresário, Gleison Luís Menegildo. A jovem afirmou que eles haviam se relacionado e foi alertada pela mãe sobre a diferença de idade entre os dois. Algum tempo depois, Giovana disse à mãe que não teria mais se encontrado com ele.

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Para Patrícia, a justificativa de que a filha havia pedido um emprego para Gleison é estranha, principalmente por ela ter sido chamada para a empresa após às 19h. A mãe da jovem teme que a influência do empresário possa atrapalhar as investigações.

Foi solicitada perícia do local e exames no Instituto Médico Legal. O caso foi registrado como morte suspeita, destruição, subtração ou ocultação de cadáver e posse irregular de arma de fogo por parte de Gleison Luís Menegildo.

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