Amizades e laços de afeição que ultrapassam a infância e se concretizam em relacionamentos fortes de camaradagem na vida adulta podem ser fatores que agem no nosso organismo e fortalecem nossa saúde.
Em um estudo feito pela Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, nomeado “Força das Amizades Próximas e Maior Desejabilidade pelo Grupo de Colegas como Fatores Diferenciais da Saúde Mental Adulta”, concluiu que melhores amigos de infância são bons para a saúde um dos outros.
Foram analisados 169 jovens, entre 15, 16 e 25 anos, de distintas etnias e realidades socioeconômicas a respeito de seus melhores amigos. Os cientistas observaram que as pessoas que tinham, aos 25 anos, relações mais intensas com seus amigos de infância experimentavam menos sintomas de ansiedade e depressão, além de ter uma autoestima melhor.
A autora da pesquisa, Rachel Narr, declara: “Não ficamos surpresos que amizades antigas se tornaram significativas, mas sim pela maneira como elas ficaram importantes quando adulto”. A entrevista dela está veiculada à Child Development, plataforma em que o estudo foi publicado.
A importância de manter laços significativos quando adulto ajuda a pessoa a ficar mais calma e contente, ao contrário de um grande grupo de colegas que podem ser fruto de stress. “Ser popular é considerado legal no ensino médio, mas, aos 25, isso não faz de você um líder”, conclui a pesquisadora.