As crianças brasileiras Khálida Trabulsi Lisboa, de 3 anos, e Isadora Bringel, de 7, morreram no Chile após serem atingidas por fragmentos de rocha. Elas estavam nas imediações da barragem de El Yeso, ponto turístico na Cordilheira dos Andes.
As meninas eram do Maranhão e passeavam com suas famílias no país vizinho. Elas estudavam na mesma escola. Segundo testemunhas, a rocha se desprendeu da montanha, se quebrou em vários pedaços e atingiu turistas.
De acordo com a governadora da província de Cordillera, Mireya Chocair, a empresa de turismo pode ser responsabilizada já que o ônibus e os turistas estavam em um local proibido.
“Há sinalização, os guias de turismo sabem como funciona, o município está em contato constante com as agências. Há normas claras no lugar e são de conhecimento público”, disse a governadora.
O conselheiro municipal Alejandro Hormazabal disse, no entanto, que o grupo saiu do ônibus e seguiu a trilha a pé. Ele afirma que não havia placas ou avisos para impedir o trânsito de pessoas na região.
O consulado do Brasil no Chile informou que uma equipe da representação está a caminho do local do acidente para prestar assistência às famílias.
Desastre no Chile
No final de maio, outro desastre envolvendo brasileiros aconteceu no país. Uma família inteira foi encontrada morta em um apartamento em Santiago após sofrer intoxicação com monóxido de carbono.
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