Seis pessoas foram indiciadas pelo homicídio triplamente qualificado de João Alberto Freitas. No dia 19 de novembro ele, que é negro, foi espancado até a morte por dois seguranças brancos no estacionamento de uma loja do Carrefour em Porto Alegre. O assassinato considerado pela população como tendo sido motivado por racismo, às vésperas do Dia da Consciência Negra, gerou uma onda de protestos contra o Carrefour.
O inquérito será finalizado nesta sexta-feira, segundo informações do G1. Além dos dois seguranças que estão presos em flagrante desde o dia do crime, Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, também foram indiciados funcionários do Carrefour e da empresa de segurança Vector: Adriana Alves Dutra, a funcionária do Carrefour que tentou impedir a gravação do crime e que também está presa, Paulo Francisco da Silva, que trabalhava para a empresa de segurança, Kleiton Silva Santos, funcionário do Carrefour, e Rafael Rezende, também do Carrefour.