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Combate ao machismo velado é tema da nova campanha da Skol

"Todas as formas de preconceito geram afastamento, a proposta é que as pessoas se juntem", diz diretora de marketing da marca Maria Fernanda Albuquerque

Por Maria Beatriz Melero Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 nov 2017, 17h16 • Atualizado em 8 nov 2017, 17h17
 (Youtube/Reprodução)
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  • Com a proposta de trazer ao debate público o machismo velado da sociedade, a Skol lança comerciais que trazem comentários recheados de preconceitos que devem ser abolidos das rodas de conversa. Com o slogan “Tá redondo, tá junto”, a nova campanha de verão faz referência à antiga “Desce redondo”, lançada há vinte anos. Dessa vez, são os comentários que são quadrados – os preconceituosos – ou redondos – os ‘libertadores’ –, e não as cervejas.

    Afinal, quem nunca escutou discursos do tipo “mulher tem que se dar ao respeito”, “essa mulher não é para casar” e até mesmo “ela está vestida igual uma vadia”? A primeira frase, infelizmente, já foi ouvida ou falada por 98% dos brasileiros, a segunda por 87% e a terceira por 83%. É o que revelou a pesquisa Skol Diálogos, realizada pela marca de cerveja em parceria com o Ibope.

    Leia mais: Por meio da arte de rua, essas artistas buscam combater o machismo

    Em março deste ano, no Dia Internacional da Mulher, a marca lançou a sua primeira campanha com pegada feminista, a Reposter. Assumindo o papel que Skol teve no reforço de esteriótipos machistas em nossa sociedade ao longo dos últimos anos, a marca convidou seis ilustradoras para refazer pôsteres antigos  de suas campanhas em que as mulheres apareciam objetificadas. “Redondo é sair do seu passado”, foi o slogan da época.

    A nova campanha da Skol volta com uma pegada parecida e propõem uma discussão em relação a comentários machistas que são recorrentes nos discursos cotidianos da maior parte das pessoas.

    Dois comerciais já estão sendo veiculados nacionalmente na televisão e também nas redes sociais da marca, Sai e Mãe – o primeiro estreou no dia 25 do mês passadoNeles, amigos e amigas não aprovam a conduta das colegas por escolherem roupas curtas e companheiros mais novos para se relacionarem afetivamente.

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    https://www.youtube.com/watch?v=UYkkfokmw7o&feature=youtu.be

    https://www.youtube.com/watch?v=eKSpERUAlsU

     

    Outro preconceito trabalhado já pela marca é a divisão de tarefas entre o casal na criação dos filhos. Afinal, não são raras as ocasiões em que cabe apenas à figura materna os cuidados dos filhos. O filme Fralda foi o terceiro a entrar no ar, no dia 01 de novembro.

    https://www.youtube.com/watch?v=52JQ9_syX5E&feature=youtu.be

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    Além do machismo, outros tipos de preconceitos estão no planejamento da marca: a gordofobia e a homofobia. Eles serão trabalhadas em outros cinco vídeos que fazem parte da campanha de verão da marca. A campanha tem concepção da agência F/Nazca Saatchi & Saatchi, a mesma que criou o “Desce redondo”.

    Leia mais:

    + Alexandra Gurgel: “Eu era gordofóbica comigo e com os outros”

    “A homofobia é inadmissível. Gay não precisa de ajuda, precisa de respeito”, diz Ivete Sangalo

    Em conversa com CLAUDIA, a diretora de marketing da Skol, Maria Fernanda Albuquerque comenta as motivações da marca na nova campanha:

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    CLAUDIA: Por que vocês decidiram criar vídeos que abordam comentários preconceituosos?

    Maria Fernanda Albuquerque: Todas as formas de preconceito geram afastamento e a proposta é que as pessoas se juntem – uma bandeira que Skol levanta. Assim, os vídeos, na realidade, são sobre como incluir as pessoas.

    CLAUDIA: Qual é a importância de marcas de cerveja como a Skol terem campanhas que trazem o machismo e outras opressões para o debate?

    Maria Fernanda: É gigante! Sabemos que cerveja a foi parte da construção [de discursos preconceituosos]. Lutar contra algo que você já fez é importante.

    CLAUDIA: Em março deste ano, em entrevista para CLAUDIA sobre a campanha Reposter, você disse que é possível as marcas evoluírem. O que lhe faz pensar isso?

    Maria Fernanda:  Há muitos anos não objetificamos mulheres. Mas achávamos que era válido ter uma quebra de fato. Para mim, esse momento tem a ver com o momento do jovem em si, que está reformulado. E a Skol, que tem a ver com o jovem, está se reformulando. 48% do consumo de Skol vem de mulheres, que querem, de fato, verem-se e estarem inclusas [como consumidoras].

    CLAUDIA: É realmente possível que uma marca lute contra algo que ela já fez?

    Maria Fernanda:  A gente costuma falar que as marcas são como as pessoa. Do mesmo jeito que o seu colega evolui, nós também evoluímos.

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