A chama olímpica dos Jogos de Tóquio 2020 foi acesa nesta quinta-feira (12) no santuário de Olimpíada, na Grécia, mas sem a presença do público e com um número limitado de jornalistas e dirigentes. É a primeira vez, desde 1984, que o ritual aconteceu sem espectadores. A decisão foi tomada pelo Comitê Olímpico grego devido à pandemia do coronavírus.
A tradicional cerimônia marca o início do revezamento da tocha e a reta final de preparação para o evento. A chama, como de costume, foi acesa pelos raios de sol diante do Templo de Hera.
Apesar do cuidado de evitar aglomeração para assistir ao ritual, o Comitê Olímpico Internacional (COI) reitera que os Jogos não serão adiados ou cancelados. O presidente da comissão, Thomas Bach, afirma que estão “fortemente comprometidos com as autoridades e organismos esportivos, que estão fazendo esforços significativos para conter a ameaça do coronavírus”.
Em entrevista coletiva, Yoshihide Suga, secretário-chefe do gabinete do governo japonês, afirmou que “não há mudança na posição do governo” sobre os preparativos para os Jogos. Além disso, ele reforça que manterá contato próximo com o Comitê Olímpico Internacional, os organizadores e o governo de Tóquio.
Rota da chama
Pela primeira vez na história, uma mulher iniciou o revezamento da tocha. A atleta grega Anna Korakaki, campeã olímpica no tiro esportivo na Rio-2016, entregou a chama à japonesa Mizuki Noguchi, vencedora da maratona na Olimpíada de Atenas-2004.
Pelos próximos setes dias, a chama será levada em revezamento pela Grécia, percorrendo 31 cidades e 15 sítios arqueológicos. No dia 19, uma quinta-feira, o símbolo será entregue aos organizadores da Olimpíada do Japão, no Panatenaico de Atenas.
O revezamento pelo país-sede deve começar no dia 26, em Fukushima, e percorrerá 47 localidades durante 121 dias, até a cerimônia de abertura, que será realizada no estádio olímpico em Tóquio, no dia 24 de julho.
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