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Câmera de segurança flagra jovem sendo atacada por estuprador

Principal suspeito foi descartado. Mãe da vítima disse que ela se recusa a falar sobre o assunto

Por Da Redação
Atualizado em 27 jan 2018, 00h27 - Publicado em 23 jan 2018, 13h21
 (*/Divulgação)
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No dia 14 de janeiro, às 7 horas da manhã, uma técnica em nutrição de 18 anos foi forçada a entrar em um veículo após ser abordada por um desconhecido. O momento foi registrado por uma câmera de segurança (assista ao vídeo). Segundo a Polícia Civil, dentro do carro, o homem manteve uma arma apontada para a vítima e a estuprou por 30 minutos. O caso aconteceu no Aricanduva, bairro da zona leste de São Paulo, informa UOL.

Um cabo da Polícia Militar foi apontado como principal suspeito por ter um carro da mesma marca, modelo e cor utilizada no crime – um Fiat Sena preto. Além disso, 41 dias antes, ele teve de assinar um termo circunstanciado por ter sido acusado de assediar uma estudante de 19 anos na mesma região. O policial se apresentou à delegacia na segunda-feira (22) para prestar depoimento e passar por um exame de reconhecimento, porém a vítima não o apontou como autor do crime.

Além disso, a consulta do “Sem parar” – sistema de cobrança automática de pedágios e estacionamentos – do carro do PM mostra que o veículo saiu da capital paulista, sentido litoral, por volta das 6h do dia 13 e retornou a São Paulo por volta das 18h do dia 14. O crime o ocorreu às 7h. O advogado que o acompanhou, João Carlos Campanini, defende que ele estava em Ubatuba, no litoral, quando o estupro aconteceu.

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Outro ponto em defesa do policial foi a comparação feita no local do crime. Ele foi posicionado na mesma parede onde a jovem foi abordada e, pelas imagens, parece ser mais baixo e ter o tom de pele mais escuro que o autor do crime flagrado pela câmera.

foto-comparativa
Criminoso aparece à direita em registro feito por câmera de segurança. À esquerda está o PM descartado como suspeito (*/Divulgação)

A Secretaria da Segurança Pública informou que o 66º DP instaurou inquérito para investigar o estupro e que “mais detalhes não serão divulgados para não atrapalhar o trabalho policial, bem como para preservação da vítima de violência sexual”. A mãe da vítima, uma auxiliar de limpeza de 37 anos, disse ao UOL que teme que a divulgação do vídeo tenha afastado o criminoso. 

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Segundo ela, a filha está completamente abalada e se recusa a falar sobre o assunto. “Ela foi bem atendida tanto na delegacia quanto no hospital. Agora, está descansando sob os cuidados da família. A gente fica revoltada, mas queremos Justiça. O meliante que fez isso tem que pagar de um jeito ou de outro”. A jovem não sabe se o criminoso usou camisinha.

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