Brasileira é achada morta em quarto de hotel no Chile
Ela tinha volta programada para sábado (6); a causa da morte ainda é desconhecida
Giovanna Elias Bardi, de 35 anos, foi encontrada morta em um quarto de hotel em Santiago, no Chile, na noite de sexta-feira (5). A causa da morta ainda é desconhecida e será investigada.
Ela morava em Sorocaba (SP) e trabalhava como tradutora. De acordo com o namorado, o engenheiro de produção Leandro Bonello, de 33 anos, Giovanna iria passar quatro dias no Chile e tinha retorno programado para o último sábado (6).
Bonello afirma que a última vez que conseguiu contato com Giovanna foi na quinta-feira (4), por volta das 23h30. Na sexta-feira, o rapaz e a mãe dela tentaram contatá-la durante o dia, mas não obtiveram resposta.
“Começamos a ficar preocupados porque ela não respondia as mensagens e não atendia o telefone. Por volta das 19h ligamos no hotel e pedimos para que alguém entrasse no quarto, mas a direção do hotel falava que não podia ter esta conduta”, contou o namorado.
A mãe de Giovanna e Bonello chegaram em Santiago na tarde de domingo (7). Eles irão se encontrar com o cônsul do Brasil em Santiago nesta segunda-feira (8) para tratar dos trâmites do traslado do corpo.
Outros casos
Dois outros casos de brasileiros que morreram durante viagem ao Chile chamaram atenção neste ano. Uma família foi encontrada morta em um apartamento em Santiago, no dia 22 de maio. A suspeita é de que um vazamento de gás tenha sido a causa da morte dos seis brasileiros.
A família estava no país para comemorar o aniversário de um dos filhos, Caroline Nascimento de Souza, que completaria 15 anos naquela semana. As outras vítimas foram identificadas como Fabiano de Souza, de 41 anos, pai de Caroline, a mãe Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos, Felipe Nascimento de Souza, 13 anos, irmão da aniversariante, Jonathas Nascimento Kruger, de 30 anos, irmão de Débora, e sua esposa, Adriane Kruger.
Pouco tempo depois, em junho deste ano, duas crianças brasileiras morreram após serem atingidas por fragmentos de rocha. Khálida Trabulsi Lisboa, de 3 anos, e Isadora Bringel, de 7, estavam nas imediações da barragem de El Yeso, ponto turístico na Cordilheira dos Andes.
Ambas as vítimas passeavam com suas famílias. Elas estudavam na mesma escola. Segundo testemunhas, a rocha se desprendeu da montanha, se quebrou em vários pedaços e atingiu turistas.
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