Para uma viagem ser bastante prazerosa, diversos fatores devem ser levados em conta, entre eles, a segurança, principalmente para as mulheres. Pensando nisso, um casal de viajantes, Asher e Lyric Fergusson, resolveram montar uma lista com os melhores e os piores países para mulheres viajarem sozinhas e o Brasil ficou em 2º lugar entre os piores.
Denominada de “Women’s Danger Index“, a pesquisa foi feita com os cinquenta destinos mais visitados pelos turistas ao redor do mundo. Foram analisados oito fatores, como segurança ao andar na rua sozinha, taxa de violência sexual, violência e desigualdade de gênero, entre outros, baseados em dados do Gallup World Poll, da UN Women, do Instituto George Town e do Fórum Econômico Mundial.
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Notas de A a F foram atribuídas a cada país levando em conta cada um desses fatores. A África do Sul, considerado o pior país para mulheres viajarem sozinhas, foi o único destino que recebeu a nota F. Já o Brasil, que vem em seguida na lista, foi o único que recebeu D-.
Segundo a pesquisa, apenas 28% das mulheres se sentem seguras ao andar desacompanhadas pelas ruas à noite no Brasil e é o país com a terceira maior taxa de homicídio doloso contra mulheres, em 54,2, com o sexto pior indicativo de violência por parceiro íntimo, além do nono pior índice de desigualdade de gênero, em 0,407.
“Para medir a segurança nos países, não se pode olhar apenas nos dados sobre segurança nas ruas, estupros e violência. Depende também da atitude geral da cultura, minúcias do sistema legal e opressão sistemática da mulher local”, diz o casal em texto publicado no site da pesquisa.
Os cinco piores países para mulheres viajarem sozinhas
- África do Sul
- Brasil
- Rússia
- México
- Iran
Os cinco melhores países para mulheres viajarem sozinhas
- Espanha
- Cingapura
- Irlanda
- Áustria
- Suíça
O casal, no final da pesquisa, ainda elenca dicas para as mulheres realizarem uma viagem segura. Entre elas, eles recomendam que fazer uma pesquisa prévia, aprender sobre as leis locais e considerar viajar em grupo para países “perigosos”. Levar o celular e baixar aplicativos de mapas para que não se perder também pode ser útil.
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