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Até 1979, as mulheres eram proibidas de jogar futebol; expo lembra período

"Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza", dizia decreto

Por Gabriela Maraccini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 fev 2020, 08h04 - Publicado em 29 Maio 2019, 17h41
 (Sean M. Haffey/Getty Images)
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A 15 dias de começar a Copa do Mundo Feminina, na última quinta-feira (23), o Google Arts & Culture, em parceria com o Museu do Futebol, lançou o “Museu do Impedimento”, uma experiência digital colaborativa para retratar os anos de proibição do futebol feminino.

Nele, qualquer pessoa poderá compartilhar documentos sobre o esporte, como vídeos, áudios, fotos e depoimentos. Para participar, basta fazer o upload do material direto no site do museu até o dia 23 de junho.

O museu virtual terá, também, depoimentos de mulheres pioneiras do esporte, como Léa Campos, a primeira árbitra do mundo e presa 15 vezes durante os anos de proibição, e Mariléia “Michael Jackson” dos Santos, artilheira.

“O Museu do Futebol acolheu com muito entusiasmo essa iniciativa pioneira do Google de fomentar uma plataforma digital e colaborativa para descobrir novos acervos sobre esse período da história pouquíssimo conhecido. É uma iniciativa que faz com que o futebol se torne ainda mais importante para a história brasileira”, afirma Daniela Alfonsi, diretora de conteúdo do Museu do Futebol.

Mulheres jogando futebol era crime

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Manchete da Folha de S. Paulo, de 4 de fevereiro de 1965 (Google/Divulgação)

O objetivo do Museu do Impedimento é justamente unir histórias de mulheres que viveram um período sombrio do futebol. Entre 1941 a 1979, o futebol feminino era proibido, não só no Brasil, mas também em outros países, como França e Alemanha.

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“Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país”, dizia o decreto-lei 3.199, art. 54, de 14 de abril de 1941, aplicado no Brasil.

Entretanto, mesmo impedidas por leis fora do gramado, a paixão pelo esporte foi maior e muitas mulheres seguiram jogando. Elas são consideradas pioneiras do futebol jogado pelo sexo feminino, mas nunca tiveram suas histórias contadas ou documentadas por órgãos oficiais.

“Queremos dar visibilidade à importância de recuperar a história do futebol feminino no Brasil e garantir que um público mais amplo tenha a oportunidade única de conhecer as histórias dessas mulheres pioneiras que continuaram jogando bola mesmo nos anos de proibição e abriram as portas para as novas gerações”, conta Lauren Pachaly, diretora de marketing do Google Brasil.

Como colaborar com o museu?

passoapasso
(Google/Divulgação)
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Para ajudar a montar o acervo do Museu do Impedimento, você deve seguir os seguintes passos:

  1. Acesse o site do museu (clique aqui)
  2. Ao entrar no site, clique no botão Enviar Material.
  3. Preencha os campos inserindo seu nome e email. Em seguida, selecione o arquivo para upload.
  4. Na tela seguinte, preencha o campo com a informação sobre a data do material. Caso não saiba a data exata, selecione a década. No campo seguinte, adicione uma breve descrição sobre o material a ser enviado. Exemplo: Foto com as jogadoras campeãs de 1965, em Belo Horizonte.
  5. Revise o seu material antes de enviar.
  6. Processo concluído.

A curadoria do conteúdo ficará a cargo da equipe de especialistas do Museu do Futebol. O site será lançado em branco e gradualmente receberá o conteúdo enviado pelos usuários. Ao final do projeto, esse material ganhará forma também em uma exposição virtual na plataforma Google Arts & Culture.

Leia também: Panini lança álbum de figurinhas da Copa do Mundo feminina

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