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Assessora tirou perna do motorista do acelerador e chamou ajuda

Mulher que estava com vereadora acreditava que os dois estavam apenas desacordados

Por LIA RIZZO
16 mar 2018, 13h23
marielle franco anderson gomes
Protesto na avenida Paulista pela morte da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes (Lia Rizzo/CLAUDIA)
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A assessora que acompanhava Marielle Franco (PSOL-RJ) quando a vereadora foi assassinada ouviu um estrondo e não viu nada fora do carro na hora dos disparos. Ela tirou a perna do motorista do acelerador, desligou o carro e se jogou para fora. Agachada, avisou o marido, que chamou socorro. Ela acreditava que Marielle e o motorista Anderson Gomes estavam apenas desacordados, e não mortos, de acordo com a coluna Mônica Bergamo, da Folha. A assessora prestou depoimento ainda na madrugada em que ocorreu o crime, por cerca de cinco horas.

Agora, a polícia apura participação de um segundo carro no assassinato de Marielle e de Anderson. Ganha cada vez mais força a hipótese de que a parlamentar tenha sido alvo de uma execução planejada. De acordo com a Polícia Civil do Rio, que investiga o caso, um segundo carro estaria envolvido no crime e foi identificado a partir de câmeras de trânsito e segurança nas proximidades da Casa das Pretas, na Lapa, onde Marielle Franco participou de um evento horas antes de ser morta.

Investigadores disseram que o veículo, com placa de Nova Iguaçu, já estava na porta da Casa das Pretas, quando a vereadora chegou. Ao vê-la desembarcar, um homem desceu do carro e falou ao celular. Marielle deixou o local aproximadamente duas horas mais tarde, ao lado da assessora e do motorista. O carro desconhecido também saiu e seguiu o automóvel conduzido por Anderson. Ainda segundo a polícia, em determinado momento do percurso, um segundo veículo entrou na perseguição. As imagens não foram divulgadas.

O disque-denúncia recebeu cerca de dez ligações até a noite de quinta (15) e uma testemunha que passava pelo local do crime prestou depoimento. Os detalhes já confirmados pela polícia são que o automóvel que transportava Marielle foi interpelado na altura da Praça da Bandeira, na Rua Joaquim Palhares, por um Chevrolet Cobalt prata.

Leia mais: Mulher de motorista morto fala sobre o caso

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