Após ataque em Suzano, UFRGS recebe ameaças contra mulheres na deep web
A universidade acionou a ABIN, as polícias federal e civil, o setor de inteligência da Brigada Militar e reforçou sua segurança interna
Nesta quarta-feira (20), exatamente uma semana depois do atentado que chocou o país em Suzano (SP), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) recebeu ameaças de um grupo de extermínio. Pessoas estariam planejando o “maior atentado do Rio Grande do Sul”. Em comentários feitos na chamada ‘deep web’, houve ataques à mulheres da instituição.
À CLAUDIA, a assessoria de imprensa da universidade informou que, durante uma conversa em um fórum da internet, um sujeito compartilhou com outros usuários o seu plano de estuprar mulheres que mantêm relações com homens negros. A instituição enviou prints da conversa à reportagem.
Um deles disse ainda que iria “estuprar a sociedade”. “Estou cansado dessas merdalhas mirins, ricas, brancas e fodidas liberando seus buracos para pardos e macacos, enquanto eu, the true alpha man, um verdadeiro gentleman, um santo, continuo aqui, virgem e xeio [sic] de ódio, vocês mulheres irão pagar caro”, escreveu.
Após essa mensagem, um outro membro do fórum responde sugerindo que o atentado seja no Campus do Vale, pela segurança ser “meramente patrimonial”. Havia ainda comentários como “Mate vadias de exatas”.
Em nota de esclarecimento, a UFRGS afirma que acionou o setor de segurança da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), polícias federal e civil, o setor de inteligência da Brigada Militar e, ainda, reforçou a sua segurança interna. “A UFRGS tomou essas medidas a fim de proporcionar a manutenção de todas atividades no local com segurança e tranquilidade”, escreveu.
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