O Brasil registrou 116 mortes por Covid-19 e 16.858 novos casos da doença nas últimas 24 horas, de acordo com os dados das secretarias estaduais e municipais de Saúde. O aumento dos números da pandemia fez com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinasse a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos. O órgão publicou a determinação na terça-feira, e a medida passa a valer a partir de sexta-feira, 25 de novembro. Desde agosto deste ano, o uso de máscaras em transportes públicos, ambientes fechados e aeroportos era apenas uma recomendação.
“Não é natural o padrão de óbitos que o Brasil ainda vem enfrentando e, por isso, alerto que as medidas de prevenção, por exemplo, o uso de máscaras, a higienização das mãos continuam sendo uma parte importante da nossa resposta à Covid-19“, disse a diretora Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo na Anvisa, após a reunião de autoridades do órgão.
A Agência também aprovou na terça-feira a vacina bivalente da Pfizer, uma versão do imunizante e que protege contra a variante Ômicron e suas sublinhagens (como as BA4, BA5 e BQ1.1). Aprovada por unanimidade, a decisão permite a aplicação dessa vacina como dose de reforço na população a partir dos 12 anos.
No mesmo dia em que as decisões da Anvisa foram anunciadas, o Instituto Butantan identificou uma nova sublinhagem da variante Ômicron do coronavírus, a BN.1, encontrada pela primeira vez no Brasil. O pesquisadores do Instituto detectaram a nova variante numa amostra coletada no dia 27 de outubro em uma mulher de 38 anos, residente na cidade de São Paulo. “Por não ser um exemplo de variante de preocupação, mais transmissível, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela não deve causar grande impacto”, informou o Butantan, em nota.
No total, a pandemia de Covid-19 já ceifou 689.155 vidas no Brasil, somando 35.052.152 de casos. Hoje, 187.325 deles estão em acompanhamento, e ainda há 3.166 mortes em investigação. Até agora, 34.175.672 pessoas se recuperaram da doença no país, número que corresponde a 97,7% dos infectados desde o início da crise sanitária.