Aqueles beijos e abraços que seus pais deram após a saída da escola ou na hora de colocar na cama influenciaram na sua autoestima quando adulto. De acordo com um estudo feito pela Universidade de Åbo Akademi, na Finlândia, a quantidade de carinho e afeto que uma criança recebe de seus pais pode influenciar diretamente no modo como ela olha para si mesma em sua fase adulta.
Leia também: Estudo aponta que um amigo de infância ajuda a elevar a saúde
A pesquisa questionou 907 mulheres e 337 homens, abordando uma série de perguntas a respeito de suas relações familiares, como: “Com que frequência você e sua mãe conversavam durante sua infância?” e “Quão por dentro seu pai estava a respeito do tempo que você passava e o que você fazia com seus amigos?”.
Além disso, os entrevistados eram questionados, também, sobre temas de auto-imagem e relação social. “Comparando com pessoas do mesmo gênero que você, quão atrativo você é como parceiro?” e “Quão atraente você é em relação à personalidade, status e inteligência?”.
Todas as respostas estavam numa escala de “Raramente/De forma nenhuma” equivalendo a zero, e “Constantemente/Bastante” representando 100.
Quando os dados foram computados, o resultado mostrou que, quanto maior o carinho que uma família dedicava ao seu filho, melhor é a sua saúde mental e sua autoestima. “[…] Os resultados mostraram uma associação direta entre o investimento emocional que os pais fizeram e a autoavaliação da atratividade”, concluiu Jan Antfolk, psicólogo responsável pela pesquisa.
Os pesquisadores da universidade ainda comentam que a dedicação afetiva que os pais dão aos seus filhos pode ajudar as crianças a se valorizarem mais e até tratar melhor os seus parceiros no futuro.
O estudo ainda apontou que a autoestima vem de uma linha direta com o afeto da mãe em comparação com a relação paterna, mostrando uma diferença entre a atenção dada entre os pais para seus filhos.
Veja: Fórum CLAUDIA reunirá mais de 20 CEOs mulheres em São Paulo