7 marcas de azeite são reprovadas em teste de qualidade
Algumas chegaram a ser consideradas impróprias para consumo in natura, como em saladas e sanduíches frios
A associação Proteste constatou adulteração em marcas de azeite de oliva. Algumas delas, inclusive, foram consideradas impróprias para consumo in natura.
De acordo com a entidade, das 24 marcas avaliadas, sete apresentam misturas de óleos vegetais e animais. Uma das marcas chegou a incluir no rótulo que o líquido é extravirgem, mas não é.
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As marcas adulteradas, segundo a entidade, são: Tradição, Figueira de Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa, todos importados e boa parte delas envasadas no Brasil. Outras duas marcas têm liminares da Justiça impedindo a divulgação de seus nomes.
“Não dá para saber se a fraude vem da origem ou se ocorreu no processo de envasamento”, informou o órgão a EXAME. O teste foi feito em um laboratório de Portugal, credenciado pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI).
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Essa é a sexta edição da avaliação. As anteriores ocorreram em 2002, 2007, 2009, 2013 e 2016. Alguns dos produtos, como o Tradição, o Pramesa e o Figueira da Foz são reincidentes na reprovação.