Com seus livros recheados de mistério e suspense, Agatha Christie completaria 125 anos nesta semana. Ao longo de uma carreira de mais de meio século, a primeira-dama do crime escreveu 79 títulos, que foram traduzidos para 45 línguas. Juntos, eles venderam mais de 2 bilhões de cópias. Seu personagem mais célebre foi o excêntrico detetive Hercule Poirot, presente em 33 obras.
Seus livros inspiraram filmes como Assassinato no Expresso do Oriente (1974) e Morte no Nilo (1978). A escritora, que nasceu em Torquay, na Inglaterra, também foi autora de peças de teatro e seis romances, sob o pseudônimo de Mary Westmacott. Veja uma lista dos clássicos dela.
“O Assassinato de Roger Ackroyd” (1926)
O primeiro sucesso a gente nunca esquece! Neste, três mortes estranhas acontecem em sequência e despertam grande curiosidade na pequena vila inglesa. E só três pessoas podem solucionar este caso: uma senhora inglesa, um detetive belga e o próprio leitor.
“Morte no Nilo” (1937)
A própria autora afirma no prólogo: “é um de meus melhores livros sobre ‘viagens internacionais’”. Inspirado em uma de idas ao Egito, o romance conta a história de uma jovem que parece ter tudo: beleza, dinheiro, inteligência e talento para os negócios. Mas ao partir para um cruzeiro de lua de mel no Nilo, um crime é cometido. E a principal suspeita é a ex-namorada de seu noivo…
“Assassinato no Expresso do Oriente” (1939)
O livro que virou filme é estrelado pelo famoso detetive belga Hercule Poirot, que também é presença garantida nos dois sucessos acima. Depois de tantas viagens no lendário trem Expresso do Oriente, Agatha Christie encontrou inspiração para escrever este romance em que o detetive precisa resolver o assassinato de um milionário americano que foi esfaqueado dentro de um dos vagões. As pistas são contraditórias e o número de suspeitos, enorme.
“O Caso dos Dez Negrinhos” ou “E Não Sobrou Nenhum” (1939)
Best-seller da autora, o livro já bateu a marca de 100 milhões de cópias, tornando-se um dos romances mais vendidos de todos os tempos. A história fala sobre dez pessoas que escaparam de acusações de homicídios. Até que surge o convite de todos passarem um final de semana em um ilha. Só que lá eles começam a ser assinados um por um.
“Convite para um Homicídio” (1950)
Uma simpática senhora é protagonista de mais de dez livros de Agatha, incluindo este. E neste, é ela quem ajuda a compreender melhor os moradores de um pequeno vilarejo inglês. Tudo começa quando um anúncio no jornal local surpreende: todos são convidados a presenciar um homicídio. Pensando ser apenas um jogo de detetive, os vizinhos comparecem em peso, sem estar preparados para o que viria a seguir. Em meio a passados nebulosos e jogos de aparências, o cenário descortinado revela que ninguém é o que parece ser.