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16 longas brasileiros competem por uma vaga no Oscar 2017

A tão esperada decisão será divulgada nesta próxima segunda-feira (12), em solenidade realizada na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Depois o processo passa pelas mãos da Academia do Oscar que define se, após sete anos, teremos novamente um filme brasileiro indicado na categoria Melhor Filme em Língua Estrangeira.

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 12 abr 2024, 16h39 - Publicado em 8 set 2016, 16h05
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  • A pré-seleção dos filmes nacionais que estão na disputa para conseguirem uma chance de participar da próxima edição do Oscar tem o dobro de indicações em relação ao ano passado, em que oito títulos foram apresentados. A lista de 16 longas foi divulgada, nesta semana, pelo Ministério da Cultura. Agora, uma comissão especial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas a analisará e escolherá uma única opção para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira

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    A tão esperada decisão será divulgada, na próxima segunda-feira (12), em solenidade realizada na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Mas o rigoroso processo não acaba por aí. O longo escolhido pela seleção brasileira depois será submetido ao processo seletivo da própria Academia do Oscar, que escolherá apenas 5 filmes do cinema mundial para concorrerem na categoria Melhor Filme em Língua Estrangeira. Ou seja, pode ser que o Brasil fique fora da indicação oficial, então precisamos torcer para, enfim, termos a chance de trazer para o território nacional a tão sonhada estatueta.

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    Confira os 16 nomes que integram a pré-seleção: 

    1. “A Despedida”, de Marcelo Galvão;
    2. “Mais Forte que o Mundo”, de Afonso Poyart;
    3. “O Outro Lado do Paraíso”, de André Ristum;

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    4. “Pequeno Segredo”, de David Schurmann;
    5. “Chatô – O Rei do Brasil”, de Guilherme Fontes;
    6. “Uma Loucura de Mulher”, de Marcus Ligocki Júnior;
    7. “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho;
    8. “Nise – O Coração da Loucura”, de Roberto Berliner;

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    9. “Vidas Partidas”, de Marcos Schetchman;
    10. “O Começo da Vida”, de Estela Renner;
    11. “Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil”, de José Belisario Cabo Penna Franca;
    12. “Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado;
    13. “Campo Grande”, de Sandra Kogut;

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    14. “A Bruta Flor do Querer”, de Andradina Azevedo e Dida Andrade;
    15. “Até que a Casa Caia”, de Mauro Giuntini;
    16. “O Roubo da Taça”, de Caito Ortiz

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    A comissão especial, responsável por escolher o filme para ser avaliado pelo processo seletivo da Academia é integrada por nove profissionais da área cinematográfica: Adriana Scorzelli Rattes; Luiz Alberto Rodrigues; George Torquato Firmeza; Marcos Petrucelli; Paulo de Tarso Basto Menelau; Silvia Maria Sachs Rabello; Sylvia Regina Bahiense Naves; Carla Camurati e Bruno Barreto.

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    Para tentar integrar a categoria nas últimas edições do prêmio, os longas nacionais indicados foram: Que Horas Ela Volta?, por Anna Muylaert, de 2016; Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, por Daniel Ribeiro, de 2015; O Som ao Redor, por Kleber Mendonça Filho, de 2014; O Palhaço, por Selton Mello, de 2013; Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro, por José Padilha, de 2012; Lula, o Filho do Brasil, por Fábio Barreto, de 2011; Salve Geral, por Sérgio Rezende, de 2010 e Última Parada 174, por Bruno Barreto, de 2008.

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    A última vez que um filme brasileiro conseguiu concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro foi há 7 anos; mas o longa Central do Brasil, do diretor carioca Walter Salles, não levou a estatueta. No ano de 2004, o impecável Cidade de Deus, dirigido pelo paulistano Fernando Meirelles, foi indicado quatro vezes, nas posições de melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor edição e melhor fotografia – mas não ganhou nenhum prêmio.

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