Parece que o mundo da moda ainda tem muito a aprender sobre racismo. De acordo com o site norte-americano TMZ, a grife Versace foi acusada de ter um “código secreto” entre os funcionários toda vez que uma pessoa negra entrasse na loja.
O processo é de um ex-funcionário da marca, que alega ter escutado do(a) gerente que deveriam usar o termo D410 para os afrodescendentes – e que ele o(a) questionou, pois também é negro.
Depois disso, teria sofrido uma “represália”: ficou sem direito aos intervalos e foi demitido duas semanas após o ocorrido. E que o código usado é o mesmo para todas as camisas pretas da Versace.
A justificativa para dispensar o funcionário foi de que ele não tinha “vivido o estilo de vida luxuoso” o suficiente para trabalhar na loja de Bay Area, em São Francisco, EUA. Por isso, pede danos morais e salários que não foram pagos.
A Versace se pronunciou apenas negando as acusações, afirmando que já pediram para que a ação seja rejeitada.