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Na era de consumo online, qual é a importância dos showrooms?

Os showrooms existiam exclusivamente para engajar os compradores de varejo. Agora, eles servem com mais um ponto de contato com os consumidores.

Por Ana Flavia Monteiro
Atualizado em 20 jan 2020, 11h55 - Publicado em 20 jun 2017, 17h00
 (ThinkstockPhotos/Reprodução)
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O atacado representa 60% das vendas da marca nova-iorquina de joias Dannijo Jewelry, o que significa que possuir um showroom onde os compradores podem ver e tocar cada peça na coleção é essencial para o sucesso.

Mas as irmãs Danielle e Jodie Snyder, donas da marca, também formaram um vínculo direto com seus clientes através de mídias sociais e aparições pessoais. É por isso que eles abriram um showroom de 4.000 metros quadrados no bairro Chelsea, em Manhattan, que atende aos compradores de varejo e aos consumidores todos os dias, com experiências de compras privadas e jantares para os principais clientes. Em entrevista ao The Business of Fashion, Danielle disse que “essa experiência dá ao consumidor um gostinho do que a moda costumava ser”.

Para labels emergentes, como a Dannijo, cuja presença digital tem sido essencial para a construção de marca, alavancar seu espaço de trabalho para envolver tanto clientes atacadistas quanto os de varejo para compras “reais” é uma maneira cada vez mais comum de se distanciar em um mercado cheio. Abrir um showroom para os consumidores pode ser feito com pouco investimento, e ainda assim pode ser uma maneira poderosa de aumentar as vendas e fidelizar.

Seguindo esse novo antigo modelo de compras, a marca americana Hatch Collection lançou a “Hatch Shopping Hours”, um sistema de agendamento para visitar à loja criado após uma cliente fiel da linha de maternidade entrar em contato e pedir se poderia ir até o escritório para uma sessão de compras privada.

“As mulheres que vêm ao espaço e têm contato com nossa estilista pessoal Chloe, ficam três vezes mais tempo dentro da loja, do que online”, diz a executiva-chefe da Hatch Collection, Ariane Goldman, ao BoF. “Espero que essa seja a moral da história. Não importa o quão grande estejamos online, as mulheres ainda querem sentir e tocar as peças, especialmente no espaço da maternidade”.

Essas vendas, que saem integralmente do espaço online e investem também no físico, apenas comprovam que a facilidade e praticidade que os e-commerces oferecem são ótimas, mas não são capazes de substituir o prazer e a proximidade que as compras presenciais têm. Mas, ao contrário das lojas convencionais, os showrooms oferecem tudo isso com um toque de exclusividade, elemento essencial para o sucesso neste novo período.

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