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Forever 21 pede recuperação judicial; lojas no Brasil continuam abertas

A operação online da marca também continua intacta.

Por Redação Portal MdeMulher
Atualizado em 15 jan 2020, 09h11 - Publicado em 30 set 2019, 13h20
NEW YORK, NY - SEPTEMBER 12: A Forever 21 store stands in Herald Square in Manhattan on September 12, 2019 in New York City. The Wall Street Journal reported that the retail chain is planning to file for bankruptcy as soon as Sunday. The company is refuting these reports and said they plan to continue operating a vast majority of their U.S. stores. (Photo by Drew Angerer/Getty Images) (Drew Angerer/Getty Images)
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Após semanas de especulações, a Forever 21, rede de lojas voltadas ao público adolescente e com preços populares, anunciou que vai entrar com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, no último domingo (29). Esse, no entanto, não é o fim, já que a atitude permite que a companhia mantenha o controle e a posse dos bens enquanto faz a reestruturação.

A empresa pretende fechar globalmente algo entre 300 e 350 lojas, incluindo inicialmente 178 nos Estados Unidos. As operações em cerca de 40 países serão descontinuadas, incluindo Canadá, Japão e todo o mercado europeu. Lojas no Brasil devem continuar abertas. Vendas digitais também permanecem.

“A gente espera com esse processo simplificar as coisas para que possamos voltar a fazer o que sabemos melhor”, disse Linda Chang, vice-presidente executiva da varejista em entrevista ao The New York Times. Familiar, a empresa ainda é controlada pelos pais de Chang, Do Won e Jin Sook, que fundaram a empresa nos anos 1980 após imigrarem da Coréia do Sul para a Califórnia.

Uma das explicações para os problemas enfrentados pela companhia, além da óbvia, falta de qualidade das peças é o modelo de negócios da Forever 21, que propõe uma frequente rotatividade de estoque, e não é mais tão atrativo ao público-alvo. Garotas millennials e da Geração Z estão cada vez mais preocupadas em comprar roupas de marcas com uma atitude mais sustentável. A indústria têxtil só perde para a petrolífica no ranking de quem mais polui.

O fato da varejista também ter se envolvido em diversos processos de direitos autorais e plágio não ajudou muito a situação, incluindo uma recente acusação da cantora Ariana Grande de que a companhia  havia usado uma modelo muito parecida com ela para vender produtos.

Correção: Uma versão anterior desta matéria afirmava que a empresa iria entrar com pedido de falência, mas o termo correto é recuperação judicial.

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