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A casa da designer Monica Cintra é um oásis no meio de São Paulo

A casa em que mora e trabalha a designer paulistana Monica Cintra é um lugar onde ela se conecta com a natureza e um antídoto contra a agitação da cidade

Por Lucila Vigneron Villaça
Atualizado em 12 dez 2017, 17h51 - Publicado em 2 nov 2017, 09h06
 (Maíra Acayaba/CLAUDIA)
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Nem parece que Monica Cintra mora na atribulada metrópole de cerca de 12 milhões de habitantes. Por acreditar nas energias que emanam de tudo – objetos, lugares, pessoas e plantas – e para se conectar sempre com as boas vibrações, ela vive perto da natureza e de tudo que lhe faz bem.

No seu dia a dia, essa sintonia perpassa suas atividades na área espiritual, no trabalho e na vida pessoal. Por isso, quem visita sua casa, num bairro arborizado de São Paulo, logo se sente bem e acolhido. “Todos que entram aqui comentam sobre o alto-astral do lugar. Acho que é por ser um espaço vivo, sempre em transformação, que reflete meu jeito de ser.”

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(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

Contribui para essa atmosfera gostosa o projeto de reforma do arquiteto Francisco Cálio, que há 13 anos converteu a antiga construção acanhada numa casa ampla, arejada e banhada de luminosidade.

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Na decoração, há um certo ar mediterrâneo combinado ao clima praiano. “Busquei referências em uma moradia em Ibiza que vi numa revista e adorei”, diz Monica.

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(Maíra Acayaba/CLAUDIA)
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O cenário de paredes brancas e piso cimentício claro não abriga excessos. “Gosto de simplicidade e despojamento. Curto minha casa porque nela só há coisas que aprecio, objetos e arranjos que criei. E é aqui que tenho a felicidade de viver e trabalhar”, conta a designer.

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(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

Ela passa parte do dia no ateliê, construído nos fundos da casa, onde cria os projetos executados com troncos e raízes de árvores. “Às vezes passo horas contemplando um pedaço de tronco ou raiz para sentir no que posso transformá-lo.”

ela
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

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Os talheres antigos com desenhos esculpidos no metal são herança familiar. “Vieram da Europa; eram da minha trisavó. Gosto de deixá-los à mostra.”

talheres
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

Móveis e objetos criados por Monica com madeira descartada espalham–se por toda a casa. “Na infância ficava fascinada pelas madeiras que encontrava em passeios no sítio da família, depois transformadas em diferentes objetos por nosso caseiro.” Há 16 anos ela redescobriu essa atividade.

sofá
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

A sala de TV dá acesso ao pátio interno. Os sofás revestidos de palha de seda são da Nani Chinellato e as persianas de fibra vieram de Miami. A mesa de centro, de raiz de imbuia despigmentada, é criação de Monica.

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sala
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

No pátio interno, Monica descansa numa de suas criações, o banco feito com tronco descartado pela própria natureza e carbonizado para maior durabilidade e resultado estético. A árvore pândano plantada ali a acompanha há 13 anos

patio interno
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

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O balcão de refeições serve de apoio para o preparo de pizzas. O forno fica embutido na parede, ao lado dos nichos que guardam as lenhas.

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banco
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

No quarto de Monica, a mistura de elementos contemporâneos traz móveis asiáticos e peças artesanais. Ao lado da cama, armário de bambu chinês. A colcha é lembrança de uma viagem à Capadócia, na Turquia.

cama
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

O armário chinês foi comprado na L’Oeil. “Me encantei com a pintura à mão”, diz. A banheira (abaixo), de estilo vitoriano (da IDT), fica perto da janela. “Tomo banho vendo a vegetação do bairro.”

armario
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)
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No corredor que conduz ao banheiro, a porta recebeu ganchos para pendurar chapéus. Esteiras de fibras, trabalhadas por artesãos do Nordeste, servem de porta para o closet.

chapeu
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)

Outro xodó da moradora é a cômoda indiana (L’Oeil) de osso e madeira feita com a técnica de marchetaria. A combinação de materiais forma padrões de flores. “Ela ganhou destaque no corredor dos quartos”, diz Monica.

movel
(Maíra Acayaba/CLAUDIA)
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