5 regras de moda que você deveria quebrar já
Deixe de lado antigas normas e preconceitos e divirta-se com seu guarda-roupa
Por muitos anos, fomos bombardeadas por regras de moda que visavam atender aos padrões estéticos e encaixar-nos naquelas caixinhas preestabelecidas do que a sociedade espera de nós. Vestido justinho? Só para silhuetas enxutas. Decote e saia curtinha? Depois dos 30, nem pensar! Comprimento midi? Apenas para quem é alta. Esses tempos, ainda bem, ficaram para trás! É chegada a hora de abandonar regras limitantes, celebrar o seu corpo e, claro, entender a moda como uma ferramenta para mostrar a sua personalidade e elevar a autoestima.
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“Algo importante de ressaltar é que na consultoria de imagem todas as características físicas são só características físicas, quem dá significado a elas é a cliente. Ou seja, se ela vai querer valorizar ou amenizar uma determinada característica a decisão é dela! Porém, sempre com um único objetivo: sentir-se feliz com a sua imagem no espelho”, conta a profissional, explica a consultora de moda e estilo Cá Cavalcante (@escolademodacacavalcante).
Abaixo, você encontra normas que podem ficar no passado para se libertar das amarras e se divertir com o seu guarda-roupa.
Preto emagrece e branco engorda
Esse dilema com as cores é antigo, e certamente você já ouviu isso da sua mãe ou de alguma amiga. A verdade, no entanto, é que nem sempre é assim. “As modelagens e cores provocam ilusões de ótica reais, que alteram a percepção da silhueta feminina, como o preto que diminuiu o campo visual, ou seja, ‘emagrece’ e o branco que aumenta o campo visual, portanto, ‘engorda’. Mas o fato é que se levamos essas informações ao pé da letra sem considerar o tecido, a modelagem e as próprias proporções físicas e desejos de imagem da mulher que vai usar, ao invés de ajudar, esse tipo de regra acaba criando crenças limitantes, como se só fosse possível se vestir bem apenas sendo magra e alta”, crítica a consultora.
Uma roupa preta com tecido muito fino e que marque, larga e sem um bom corte, por exemplo, pode aumentar muito mais do que uma branca em tecido mais estruturado, no tamanho apropriado e com corte cinturado.
Algumas peças só funcionam para quem é magérrima
Durante a consultoria de moda, Cá tenta mostrar para as mulheres que atende que precisam parar de deixar de viver momentos esperando o corpo dos sonhos e que o problema das peças não servirem não está ligado a forma corporal delas. “Na busca por conhecimento e ajuda profissional, elas se surpreendem quando descobrem que o problema não é do corpo e sim das roupas, que não são as mais indicadas para a sua silhueta ou não possuem o tecido que as valorizam mais”, pontua. ”A verdade é que tudo fica mais leve e mais fácil, porque entender que são as roupas que precisam te servir, e não o contrário, é libertador”, motiva. Um top cropped, um body sequinho ou um vestido curto podem ficar muito bem em qualquer formato, basta encontrar o tamanho e a modelagem certas.
“Muitos complexos relacionados à nossa imagem começam ainda na infância, introduzidos por familiares e pessoas muito próximas. Mais tarde, quando temos acesso a esse tipo de informação e a mídia diz ’só é possível se vestir e usar tudo que quiser se for magra e alta’, reforçamos essas críticas e fica praticamente impossível acreditar que é possível se vestir bem acima do peso.”
Saias midis e similares achatam quem é baixinha
Antes de pensar na roupa e na proporção com a sua altura você precisa pensar se vestir essa peça te faria feliz, independente do que dizem ou dos padrões instituídos. Quem tem que olhar no espelho e se sentir bela é você! “É uma insanidade se encaixar em padrão x ou y, porque sempre vai ter alguém que vai achar que não está legal! É impossível agradar a todos e se encaixar em todos os padrões de beleza, até porque cada indivíduo tem o seu próprio senso de estética”, lembra Cá.
Mesmo que uma saia midi mostre que você não é altíssima, qual o problema de revelar a sua estatura real? Se isso te incomoda, no entanto, é possível usar alguns truques para reduzir essa ilusão de achatamento – como apostar em um salto alto ou um sapato nude, que ajuda a alongar, ou em um look monocromático.
O sutiã não deve aparecer
Você se lembra da época em que o sutiã deveria ficar totalmente disfarçado sob a roupa pelo medo de tornar o look “vulgar”? Essa regrinha ficou tão ultrapassada que hoje existem até mesmo marcas que investem na chamada middle wear – a roupa íntima pensada propositalmente para aparecer no look, seja parcialmente ou por completo.
Você precisa se vestir de acordo com a sua idade
Essa talvez seja a norma mais difundida da moda, e muitas vezes de maneira inconsciente. Mas, afinal, o que significa se vestir de acordo com a sua idade? Como dito por Cá Cavalcante, o principal na hora de se vestir é sentir-se bem e feliz com as suas roupas – e o processo de escolha dos seus looks deve ser mais para você mesma do que para o outro.