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Sintomas misteriosos? Era só a menopausa chegando!

Falar abertamente sobre o assunto ajuda a atravessar essa fase desafiadora de forma mais confortável

Por Laura Ming
10 out 2024, 09h00 • Atualizado em 27 jun 2025, 10h00
Mulher negra sorrindo e servindo café na mesa de café da manhã
Mulheres dividem suas histórias e contam como conseguiram superar a falta de informação e os sintomas mais difíceis (Nani Rodrigues e Marcos Lôndero/CLAUDIA)
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  • Os sintomas chegaram com tudo, mas como não eram óbvios, causaram muita confusão. Hoje, a pesquisadora de culturas alimentares Patty Durães, de 48 anos, ri ao lembrar da história, mas foram meses de aperto até entender o que estava acontecendo com seu corpo. Primeiro, foi a menstruação que começou a atrasar e dezenas de testes de gravidez feitos inutilmente.

    Depois veio o ganho de peso com gordura acumulada em lugares inusuais. “Achei que eu estava com problema na tireóide”, lembra. Até que vieram as ondas de calor e Patty entendeu que a menopausa estava chegando. “Eu achava que era coisa de velha. A imagem que eu tinha na minha cabeça era da minha avó com um leque para se abanar, não achei que poderia estar acontecendo comigo”, relembra.

    Na época, durante a pandemia, ela estava cuidando da mãe que estava muito doente e acabou não indo procurar um especialista. No lugar, tentou se informar com amigas e leu muito sobre o assunto. E descobriu a recomendação quase universal da medicina atual: que uma boa alimentação e exercícios físicos a ajudariam nessa fase.

    Do que mais gostava, cortou o café e o pão e trocou por proteínas e carboidratos mais complexos. A bebida alcoólica que já não era muito consumida, praticamente desapareceu. “Meus sintomas estão muito mais leves”, comemora. Ela está há quatro meses sem menstruar. Quando a ausência de sangramento completar um ano, é decretada a menopausa.

    Mulher negra sorrindo na mesa de café da manhã
    Ao sentir os sintomas da menopausa, a pesquisadora Patty Durães achou que estava com problemas na tireóide (Nani Rodrigues e Marcos Lôndero/CLAUDIA)

    “Eu achava que menopausa era coisa de velha. A imagem que eu tinha na minha cabeça era da minha avó com um leque para se abanar, não achei que poderia estar acontecendo comigo”

    Patty Durães, pesquisadora gastronômica
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    Por enquanto, Patty não quer fazer reposição hormonal, que como o nome diz, tenta compensar a queda na produção de estrógeno pelo corpo, o que causa boa parte dos sintomas sentidos nesse período. O tratamento alivia os fogachos (ondas de calor), melhora os episódios de falta de memória e a queda da libido e ressecamento vaginal. Mas não pode ser feito por todas as mulheres.

    “É essencial que o tratamento seja feito com acompanhamento médico”, enfatiza a ginecologista e professora emérita da Unicamp, Ilza Monteiro. Existem grupos que podem correr mais riscos do que colher benefícios com o tratamento, além disso, para garantir um uso seguro, alguns exames de rotina são recomendados durante o tratamento. Mas para as mulheres em que a reposição hormonal é indicada, são muitos os benefícios, inclusive a prevenção de doenças cardiovasculares.

    Além de caprichar na alimentação e fazer musculação para não perder massa magra, Patty acredita que conversas abertas também ajudam a passar pelos desafios da menopausa.

    “Converso muito com as minhas amigas, mas também com os homens. Eles precisam saber que isso fazer parte da vida da mulher e aprender a ser companheiros”, acredita. “A libido cai, o humor muda, mas não é pessoal, não é com eles, necessariamente, o problema”. Recomendação compartilhada pela ginecologista Ilza Monteiro.

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    “Se o casal tiver idade parecida, é bem provável que o marido ou namorado esteja passando por desafios em sua sexualidade também. Por isso é importante conversar ou procurar uma terapia, se necessário”. E tentar fazer coisas que te dêem prazer. “Eu adoro dançar. E é uma coisa que eu fazia muito e parei. Então, de vez em quando, eu boto uma música mais alta quando estou cozinhando e canto e danço”, se diverte Patty. Afinal, ainda tem muita vida boa pela frente!

    Saiba mais sobre essa e outras histórias sobre menopausa na Revista CLAUDIA deste mês. E nos siga nas redes sociais para acompanhar depoimentos de quem está atravessando a menopausa.

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