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10 livros que toda mulher deveria ler

Com histórias sobre amor, família, sonhos e descobertas, estas obras te ajudam a entender questões importantes sobre o sexo feminino e a se desenvolver

Por Lorraine Moreira
3 abr 2024, 09h32
Livros para mulheres
Obras ajudam a mulher a se desenvolver e ter reflexões importantes (Vlada Karpovich/Pexels)
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Os livros são uma fonte de conhecimento, inspiração e entretenimento. Como todo público, as mulheres podem encontrar neles personagens que se identifiquem e as façam refletir, aprender e sonhar. Pensando nisso, separamos 10 obras que todas elas deveriam ler.

Afetos ferozes

Livro Afeto Ferozes

“Afetos ferozes” é sobre o elo delicado e muitas vezes exaustivo da relação mãe-filha. E faz isso através da história de Vivian e sua mãe, que se desentendem, acabam se distanciando, mas se reaproximam. A dinâmica do local em que vivem tem papel central: as mulheres são as responsáveis pela manutenção da casa e das crianças, enquanto os maridos quase nunca são vistos. “Mal me lembro dos homens. Eles estavam por toda parte, lógico ― maridos, pais, irmãos ―, mas só me lembro das mulheres”, diz o livro.

Sentir um pensamento

Livro Sentir um pensamento

Não bastasse apresentar reflexões de Clarice Lispector para 52 semanas, a obra ainda traz cores, formas e colagens para um dos livros mais bonitos do mercado brasileiro. Entre dúvidas, certezas e esperanças da maior escritora brasileira, o leitor é atravessado por questões que definitivamente mudam a forma como ele vê e interpreta o mundo e sua própria existência.

Agora veja então

Livro Agora veja então

A obra acompanha o esfacelar de uma família. Tudo porque o desprezo feroz de um homem contra a própria esposa, que buscava a felicidade no casamento, mas precisa dar conta das tarefas domésticas, é contínuo, até que ele deixa a mulher por outra mais jovem. Através dos fluxos de consciência dos quatro personagens, Jamaica Kincaid mostra os paralelos entre ódio e amor, maternidade e violência, família e egoísmo.

O jovem

Livro O jovem

Annie Ernaux, vencedora do Prêmio Nobel da Literatura, revela em poucas páginas um relacionamento que teve, aos 54 anos, com um estudante trinta anos mais novo. A relação, como era de se esperar, questiona a visão sobre envelhecimento, amor e mulher, tudo junto e misturado. Sem esconder ou esquecer do poder que ela exerce sobre o parceiro mais jovem.

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Madame Bovary

Livro Madame Bovary

Ao se casar, Emma Bovary encontra no matrimônio uma rotina pacata e tediosa ‒ bastante diferente das paixões emocionantes dos livros que consome. Não demora muito para a jovem adoecer e buscar aventuras idealizadas, por métodos que nem sempre a sociedade compreende ou apoia quando feitos por mulheres, como a traição. Mais do que entender ou não a decisão da personagem, o leitor percebe em Emma o interesse pelo próprio prazer e pelas paixões que a dominam, ao invés da submissão ao sexo masculino, ao marido, ao lar e aos filhos.

Sarah é isso

Livro Sarah é isso

Sarah é cheia de nuances: ri, chora, fuma, dança, deseja, erra, vive intensamente ‒ inclusive o amor. O romance de estreia da francesa Pauline Delabroy-Allard, aliás, conta a história de uma paixão avassaladora, daquelas capazes de desnortear qualquer um que a encontre, da qual sentem por Sarah. “Após a primeira noite de amor, viver longe dela é uma aberração”, nos diz a narradora. Sim, a obra é sobre descobrir o amor, mas também sobre o lugar assustador que um sentimento tão bonito pode nos levar.

A autobiografia da minha mãe

Livro a Autobiografia da minha mãe

A narrativa gira em torno de Xuela Claudette Richardson, que perde a mãe no próprio parto. Como estratégia de defesa, desenvolve ainda pequena a apatia, tudo para lidar com a ausência do amor, a falta que jamais será preenchida e a necessidade de encontrar um lugar no mundo sem o auxílio materno.

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Dezessete anos

Livro Dezessete Anos

Colombe Schneck estabelece um diálogo direto com o escrito “O acontecimento”, de Annie Ernaux, para contar a história de um aborto feito por ela. Colombe não precisa que os outros a julguem, pois ela faz isso por si. A autora se pune e sente culpa, mesmo que não exista dúvidas sobre sua decisão pelo aborto.

Dias de se fazer silêncio

Livro Dias de Fazer Silêncio

Aos 12 anos, Maria é exposta à finitude da vida. O irmão de apenas 10 anos é um paciente terminal e, por isso, está no foco de seus pais. A solidão experimentada por Maria com a ausência da mãe, que não tem forças para estar presente, por sentir o luto antes mesmo do filho partir, faz com que a criança sinta culpa e, ao mesmo tempo, deseje a morte do irmão. Ela acredita que, assim, a mãe poderia voltar a ser a mulher de antes.

O coração que chora e que ri: Contos verdadeiros da minha infância

Livro o Coração que chora e que ri

Maryse Condé oferece ao leitor uma visita ao seu caderno de memórias da infância em Guadalupe. Entre lembranças familiares, amorosas e pessoais, nos deparamos com a impossibilidade de demonstrar sentimentos tidos como de fraqueza e a existência de conflitos, principalmente os traçados com sua mãe, dona de uma personalidade severa e rígida, incentivando a própria filha a ser dona das palavras, mesmo que de forma dura.

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