Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Jovem polonesa ajuda vítimas de violência doméstica com loja falsa

Krysia Paszko, de 18 anos, criou um site de apoio a mulheres que sofrem agressões físicas ou psicológicas, mas ninguém imagina isso no primeiro momento

Por Da Redação
Atualizado em 12 abr 2021, 11h22 - Publicado em 12 abr 2021, 11h15
Beleza produtos
Estratégia tem o intuito de apoiar mulheres que sofrem violência  ((Foto: mikroman6)/Getty Images)
Continua após publicidade

Assim como no Brasil, a pandemia do novo coronavírus intensificou o número de casos de vítimas de violência doméstica na Polônia. Aos 17 anos, em abril de 2020, a polonesa Krysia Paszko achou uma forma eficaz e segura de prestar ajuda a essas mulheres ao criar um site falso de produtos de beleza. No primeiro momento, qualquer pessoa acredita que o site realmente se trata de uma loja online.

Segundo o Centro de Direitos das Mulheres, uma ONG polonesa, ao longe desse um ano de isolamento o país registrou um aumento de 50% em ligações para seu número de emergência que oferece apoio em caso de violência.

De acordo com a jovem, a inspiração veio de uma atitude oriunda da França. “Na França, quando você vai na farmácia e pede uma máscara número 19, pode indicar que você é vítima de abuso”, disse à AFP.

O funcionamento e impacto do site de ajuda às vítimas 

No lugar de atendentes, no chat do site, há uma equipe de voluntárias do Centro de Direitos das Mulheres. “Se alguém faz um pedido e dá o endereço, é um sinal de que precisa da polícia para agir imediatamente”, disse a jovem.

Os profissionais usam frases subliminares, como “a pele da pessoa reage com o álcool?” ou “você realmente precisa de cosméticos para crianças?” para conversar com as vítimas.

Continua após a publicidade

De acordo com a AFP, a equipe já ajudou 350 pessoas, oferecendo assessoria jurídica gratuita e planos de ação. A maioria das mulheres que entra em contato para pedir ajuda tem menos de 30 anos e, normalmente, são agredidas por seus  companheiros ou pais.

“Lembro-me de uma jovem que era constantemente vigiada pelo parceiro e só conseguia nos escrever quando ia dar banho no filho. A mulher já tentou sair do relacionamento, mas o companheiro, agressor e alcoólatra, se recusou a deixar a casa”, contou Krysia.

O grupo ajudou a vítima acionando a polícia, que fez o homem devolver as chaves da casa para mulher e informou a ele as consequências caso voltasse. “Felizmente foi o fim da violência”, disse Paszko.

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.