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Documentário sobre drama de gestantes em Noronha ganha trailer

Com lançamento marcado para março, "Proibido Nascer no Paraíso" investiga o impedimento dos partos na ilha

Por Gabriela Teixeira (colaboradora)
Atualizado em 18 fev 2021, 16h44 - Publicado em 18 fev 2021, 15h00
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  • Cena de divulgação do documentário "Proibido Nascer no Paraíso". Imagem mostra mulher negra grávida diante do mar e de montanhas da ilha de Fernando de Noronha
     (Joana Nin/Divulgação)

    O documentário Proibido Nascer no Paraíso, da cineasta Joana Nin, ganhou seu trailer oficial. Com pré-produção iniciada em 2017, o longa-metragem acompanhou por dois anos três grávidas de Fernando de Noronha que, por causa de um protocolo da administração local, não podem dar à luz na ilha.

    Desde 2004, com a desativação da maternidade do único hospital local, apenas quatro crianças nasceram no arquipélago. As demais vieram ao mundo em Recife, para onde as mulheres que alcançam o sétimo mês de gravidez são mandadas por questões de segurança.

    Para a Secretária de Saúde pernambucana, é mais viável custear traslado e hospedagem dessas mulheres (e seus acompanhantes), no continente, do que investir na reinstalação de uma maternidade, pois o baixo número de nascimentos por ano não compensa o alto custo de manutenção do serviço.

    E, caso a gestante se recuse a deixar a ilha, pode ser penalizada judicialmente. “Na prática, a mulher não tem escolha. É uma violência travestida de assistência”, disse Joana, em entrevista a CLAUDIA no ano passado.

    Com estreia marcada para 11 de março, o documentário será exibido em duas sessões de pré-estreia nos dias 20 e 24 de fevereiro, em Fernando de Noronha. Joana espera que, além de sensibilizar os espectadores, seu filme também possa ajudar a mudar essa realidade.

    “Realizar este filme me fez sentir na pele uma realidade levada ao extremo. É revelador sobre o quanto ainda teremos que lutar para fazer valer nossos direitos, para ver respeitados nossos desejos. Espero que o filme contribua para essa reflexão e ajude, de alguma forma, em um processo de transformação desta realidade. Para que gestar e parir sejam atos mais respeitosos com as mulheres no futuro.”

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    Confira o trailer:

    O que é mieloma múltiplo e como tratá-lo

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