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Advogadas de vítimas pedem ao MP que investigue Marcius Melhem

Ele também será processado criminalmente pela divulgação de conversas com a atriz Dani Calabresa

Por Da Redação
Atualizado em 17 dez 2020, 19h04 - Publicado em 17 dez 2020, 16h44
O ator é acusado de assédio sexual contra a atriz Dani Calabresa
 (Globo/Reprodução)
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As advogadas Mayra Cotta e Soraia Mendes, que representam as vítimas de assédio sexual de Marcius Melhem, entraram nesta quinta-feira (17) com um pedido no Ministério Público (MP) para que o ator e diretor seja investigado.

Segundo informações do Uol, elas também o processarão criminalmente por ter divulgado áudios de uma conversa com a atriz Dani Calabresa e pedirão indenização por danos morais a ela.

Estamos pedindo que o Ministério Público ouça as vítimas e vamos solicitar que as providências necessárias sejam tomadas, inclusive com possibilidade de medidas cautelares, como a proibição de contato”, disse Mendes, explicando que o pedido de investigação por crimes sexuais foi enviado para a Ouvidoria da Mulher no MP.

A advogada afirmou que não está excluída a possibilidade de crimes mais graves que o assédio sexual. “Temos relatos de situações que incluem violência e que poderiam ser caracterizadas como tentativa de estupro, mas isso vai depender de como o Ministério Público vai entender e do que será decidido”.

Quanto à divulgação das mensagens, Mendes declarou se tratar de uma tentativa de manchar a imagem das vítimas, estratégia comum em casos como esse.

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São diálogos particulares. Isso constitui crime. Vamos representar contra isso sempre que acontecer. O que ele fez mostra uma vontade de macular a imagem das vítimas. No caso, isso está acontecendo com a Dani por ela ser a única que está exposta.”

Esperando que Melhem seja responsabilizado criminalmente, a advogada garantiu que estão trabalhando para que as vítimas sejam protegidas. “Sabemos como quem denuncia assédio sexual pode ser tratado. Temos que tomar cuidado com o risco da ‘revitimização’ da mulher. Parte do nosso trabalho é cuidar para que isso não aconteça com essas mulheres”, concluiu.

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