A palavra é poderosa. Ela nos permite externalizar sentimentos que há tanto tempo vinham se organizando dentro de nós. Quando falamos, tudo que era subjetivo e pessoal se torna palpável. No caso de violências, a palavra pode demorar a ser falada, pois a dor é grande.
Mas, uma vez dita, ela ajuda a chegarmos mais próximo da justiça e ainda inicia um processo de cura pessoal, impulsionado pelo sistema de apoio que se forma quase que imediatamente após a declaração vir à tona.
Se não bastasse esse efeito já tão benéfico, a palavra ainda estimula outras pessoas a falar. Ela representa o rompimento de um ciclo de violência que é perpetrado também pelo silêncio. Quando uma fala, inspira nas outras a coragem necessária para seguir o mesmo caminho.
Nas últimas semanas, CLAUDIA ofereceu seus canais para que mulheres falassem de traumas que nunca haviam compartilhado em público. São dores que por anos as atormentaram, fizeram sentir culpa, dor, medo. Falar foi preciso para desengasgar. E aconteceu justamente o esperado. Quando uma falou, outras também decidiram falar.
A partir de agora, CLAUDIA mantém esse canal aberto e oferece acolhimento para quem quiser libertar as palavras e as dores que elas carregam. Fale com CLAUDIA em falecomclaudia@abril.com.br.
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