Andrew Cuomo, o governador de Nova York, Estados Unidos, foi acusado por três mulheres de assédio sexual. A última denúncia foi feita nesta segunda-feira (1).
Em fala ao The New York Times, Anna Ruch, de 33 anos, conta que Cuomo foi apresentado a ela e, logo em seguida, libertinamente ele colou a mão na parte inferior de suas costas, que estava com um vestido que tinha uma abertura na parte de trás. Ela retirou as mãos do governador, que reagiu dizendo que ela era agressiva. Em seguida, ele perguntou se podia beijá-la.
“Fiquei muito confusa, chocada e envergonhada”, disse Ruch ao jornal. Desorientada, ela não se lembrava se o governador a havia a beijado. Ela teve que perguntar a uma amiga que estava ao lado, que confirmou que ele tinha dado um beijo em sua bochecha.
O depoimento de Anna complicou ainda mais a situação de Andrew Cuomo, democrata de 63 anos, que já havia sido denunciado por outras duas mulheres: Charlotte Bennett, ex-assessora de 25 anos, que diz ter sido assediada sexualmente no ano passado; e Lindsey Boylan, ex-conselheira de 36 anos, que descreve que teve contato físico indesejado com o governador.
Bennett, também através do The New York Times, contou que Andrew fazia perguntas impertinentes sobre questões pessoais, como se ela já havia dormido com homens mais velhos, se era monogâmica e se idade para ela era algo importante, o que é uma forma de insinuação.
Boylan, através de um blog, contou que Cuomo a beijou sem consentimento nos lábios, sugeriu que jogassem “strip poker” e tocou na parte inferior de suas costas, braços e pernas.
O governador, que no começo da pandemia era tido como exemplo no combate a Covid-19 e estrela em ascensão, hoje recebe duras críticas, inclusive de seu próprio partido.
Cuomo afirmou no domingo que “lamenta sinceramente” que sua conduta tenha sido “mal interpretada como um flerte indesejado”. Ele negou ter se envolvido em qualquer conduta ou proposta inadequada, mas admitiu que sua conduta fosse investigada.