“Lido bem com a crítica, mas depende como ela é feita”, fala o ator sobre os comentários ruins de sua atuação
Foto: Rede Record/Divulgação
Se dependesse da vontade da Record, Victor Pecoraro já estaria no elenco da emissora há alguns anos. Pelo menos, é o que garante o próprio ator. De acordo com o paulista, de 34 anos, a empresa tentou contratá-lo para participar de “Rei Davi” (2012), mas, na época, ele já tinha assinado contrato com a Rede Globo para atuar na trama de Miguel Falabella, “Aquele Beijo” (2011).
Simpático e atencioso, o ator, que atualmente vive o galã Eduardo em “Balacobaco“, conversou com a MINHA NOVELA e falou sobre a nova fase profissional na Record, da relação com a esposa e com a filha, Sophia.
Está gostando de trabalhar na Record?
Adorando. A equipe é muito dedicada e o pessoal está aberto para ensinar e aprender. E o personagem é bacana. O Eduardo é um cara dedicado, que luta pela família. Ele quer que tudo dê certo e é muito autoastral.
Foi surpresa esse convite da emissora?
Foi um presentão. Mas acho isso de todos os trabalhos. Sou grato a todas as pessoas que me ajudaram no SBT, na Globo e agora na Record. Estou muito agradecido por esta chance que a emissora me deu. Estarei na casa até 2018. Sairei com cabelo branco. Hoje, faço o mocinho daqui a cinco anos, serei o papai.
Existe diferença em trabalhar na Globo, emissora líder de mercado, e nas outras?
A Globo tem um sistema, já sabe o que fazer. A Record está em crescimento e tem tudo para chegar lá.
Você fez “Aquele Beijo” e, logo em seguida, assinou com a Record. O que motivou foi a proposta financeira?
Foi o fato de trabalhar. Fiz o teste e eles gostaram muito. Acredito que tenho talento e posso crescer. E, ai, fizeram o contrato. Mas estaria realizando esse trabalho mesmo que fosse um ano ou dois de contrato. Você tem de estar onde acreditam em você.
Na época de “Aquele Beijo”, você foi criticado pela sua atuação. Como lida com as críticas ao seu trabalho?
Lido bem com a crítica e acho que ela é boa para a vida. Mas depende de que forma. Existe a construtiva e a destrutiva. Li a crítica de uma colunista que disse que saí da Globo por falta de dedicação. Essa informação é equivocada. Tive coach (treinador) desde o início da novela. Chegava uma hora e meia antes de gravar, para passar minhas cenas. Tive elogios do Miguel Falabella (autor da trama) e da Cininha de Paula (diretora-geral). Quando acabou a novela, me falaram para esperar, que eu era um cara talentoso. Não saí da emissora, cumpri um contrato. Ninguém me mandou embora.
Sua filha, Sophia, está com 2 anos. Ser pai modificou sua maneira de encarar o mundo?
Muito! Quando você é só casado, não pensa muito no que fará da vida. Mas, quando você tem um filho, pensa na educação, em estabilidade financeira… Quer que dê certo mais por eles do que por você.
Existe uma receita para a união dar certo?
Estou casado há quatro anos (com a ex-modelo Renata Müller). Tenho uma receita: ouvir mais e falar menos. A mulher é uma peça difícil de entender, mas, se parar para escutá-la dez minutos, já fez o dia dela.
E ela sente ciúme de suas cenas de beijo na TV?
Tem um pouco. Mas passo confiança para ela. Não sou de misturar trabalho com vida pessoal. Meu foco sempre foi construir as minhas coisas, ganhar o meu dinheiro. E, agora, sou muito focado na minha família. É difícil ver o seu homem com outra. Mas é beijo técnico, sem língua. Sempre falo no estúdio: “Quer beijar de língua, beije seu marido em casa, que eu beijo a minha esposa”.