O príncipe Harry se envolveu em uma polêmica ao expor suas opiniões a respeito das redes sociais e videogames. Em um evento da YMCA (Associação Cristã de Moços), em Londres, Harry afirmou considerar essas mídias perigosas e ainda “mais viciantes que drogas”. Curiosamente, a declaração veio no dia seguinte ao lançamento de seu perfil com Meghan no Instagram.
Mas foi ao falar de Fortnite que o príncipe atraiu as críticas. Lançado em 2017, este jogo online bateu a marca de mais de 200 milhões de jogadores no final do ano passado e continua crescendo. Tamanha popularidade, porém, parece não agradar Harry. “Um jogo como Fortnite, por exemplo, talvez não seja tão bom para as crianças. Os pais estão de mãos atadas, eles não sabem o que fazer sobre isso.”
E continuou: “É como esperar que o dano seja feito e as crianças destruam suas famílias. Esse jogo não deveria ser permitido. Quais são os benefícios de tê-lo em casa? Ele foi criado para viciar, um vício que te mantém em frente ao computador o máximo de tempo possível. É tão irresponsável.”
A resposta a tais comentários não demorou a vir. Especialmente no Twitter, várias pessoas apontaram o erro de Harry ao pedir o boicote do jogo quando tantas outras formas de entretenimento agem de maneira semelhante.
“Não sou um fã de #Fortnite; nunca sequer joguei o game, mas #PrincípeHarry não poderia estar mais equivocado ao tentar bani-lo. Nós não banimos arte, filmes ou música neste país; não deveria ser diferente com jogos. Não seja AQUELE membro da realeza que dá às pessoas uma razão para não gostar da monarquia.”
“Príncipe Harry dizendo que Fortnite deveria ser banido por ser muito viciante? Sinto muito, mas algumas pessoas gostam de jogos pelo escapismo, relaxamento e diversão. Nem todo mundo tem condições de ir a qualquer lugar, em qualquer momento que desejam, então utilizam outros meios”, escreveu um outro usuário do Twitter, que posteriormente apagou a publicação.
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