Para Dayenne, a vilã de
Dance Dance Dance era
apenas mimada
Foto: DIVULGAÇÃO / BAND
Ela chorou, esperneou, inventou uma gravidez, obrigou o namorado a se casar e humilhou muito a rival Sofia (Juliana Baroni). Diabo em forma de bailarina, Amanda é o oposto de sua intérprete, Dayenne Mesquita. A atriz, de temperamento doce, cresceu com as sapatilhas no pé, mas, por ironia, tinha parado de dançar três anos antes do convite para Dance Dance Dance. “Estava enferrujada, mas melhorei aos poucos”, diz ela, que, em seu primeiro papel na telinha, já encarou uma vilã. Na reta final da novela, Dayenne comemora a reviravolta de Amanda, que se torna, enfim, uma boa menina.
Como foi encarar logo de cara uma vilã?
No começo, Amanda era uma chata, de quem ninguém gostava. Mas pude explorar muitas facetas dela, já que, no final, fica boazinha e descobre o amor de verdade. No fundo, ela não era má, só mimada. Todo mundo diz que eu evoluí muito. Mas me cobro demais. Gravo minhas cenas e sempre acho que dá para melhorar.
Se pudesse recomeçar, mudaria algo?
Acho que não. Se me deixassem escolher qualquer papel da trama, eu pegaria a Amanda de novo. Eu aprendi muito e fui criando a personagem enquanto ela acontecia na história. Claro que se eu entrasse na novela, já com essa vivência, estaria mais preparada.
Você já viveu uma paixão obsessiva como a de sua personagem?
Não, sou mais pé no chão. Mas sei que há meninas alucinadas como ela e que me serviram de exemplo para criá-la. A única coisa que temos em comum é a garra. Eu sempre lutei por tudo o que quis. E a Amanda também, só que ela não tem limites. No fim, a personagem cresceu com tudo isso, mas eu, como atriz, aprendi ainda mais. Foi incrível!
Você já era bailarina?
Sou desde os 7 anos, mas estava parada, totalmente enferrujada. Fiquei semanas com dor, a perna não subia, mas melhorei com o ritmo. Agora, o que precisar, estou fazendo (risos). Além de dançar, me formei em teatro, fiz propagandas e já fui apresentadora. Mas gosto mesmo é de atuar.
O que vai fazer agora?
Eu vou chorar muito (risos). Brincadeira… Hoje sei que estou saindo daqui começando. Aprendi que essa vida de artista não é fácil, mas foi esse início maravilhoso que me fez perceber que quero fazer isso para o resto da minha vida.