Hoje, 8 de março, é o Dia Internacional Da Mulher, e, especialmente para essa data de lutas, Netflix separou, exclusivamente para MdeMulher no Brasil, seis títulos estrelados por mulherões da porra que representam perfeitamente a força feminina.
De Malala Yousafzai, passando por Gloria Allred, advogada norte-americana que defende os direitos das mulheres, até Joan Didion, esta lista traz produções indispensáveis para entender, refletir e, claro, conhecer o trabalho e o legado dessas mulheres nada menos que admiráveis.
Olha quantas mulheres incríveis!
1. O Próximo Convidado Dispensa Apresentação com David Letterman: Malala Yousafzai
Malala não é desconhecida, ela é a menina que foi baleada aos 15 anos por ir contra a lei de que nenhuma menina poderia ter acesso ao ensino. Após o fato, Malala se recuperou e continuou incentivando meninas a irem para a escola, e, em meio a sua luta, se tornou a pessoa mais nova ao conquistar um prêmio Nobel, aos 17 anos.
Nesta conversa com David Letterman, Malala contará um pouco sobre sua história, sobre a visibilidade que ganhou e os problemas que ainda enfrenta, além de todas as iniciativas que está à frente. Estreia dia 9 de março.
2. A Morte e Vida de Marsha P. Johnson
Marsha P. Johnson era uma ativista que defendeu a causa LGBT nos Estados Unidos nos anos 1970. Ela é considerada uma das maiores lendas da comunidade e foi uma das líderes da revolta de Stonewall, que ocorreu em 1969. Ao lado da também lendária amiga Sylvia Rivera, ela fundou a S.T.A.R House (Street Transvestite Action Revolutionaries – Brigada Revolucionária das Travestis de Rua).
O documentário trata da morte misteriosa da ativista, em 1992. Na época foi considerado que ela tinha cometido suicídio, o que não foi aceito por amigos, parentes e seguidores dela. Por isso, 25 nos depois seus amigos se reuniram para fazer justiça a sua morte e descobrir realmente o que aconteceu com ela. Já disponível.
3. Joan Didion: The Center Will Not Hold
Joan Didion é ninguém menos que a cronista e romancista que moldou uma geração inteira com seus artigos ousados e procura da verdade. Ela também é conhecida por estar diretamente conectada com várias estrelas do rock dos anos 1950 a 1970.
Griffin Dunne, sobrinho da escritora, produz um documentário contando a história dela do começo até o presente, passando pelos altos e baixos da vida dela e de toda sua família, inclusive quando perdeu a filha e o marido. Já disponível.
4. Gloria Allred: Justiça para Todas
Gloria Allred é a famosa advogada norte-americana que defende os direitos das mulheres e está na ativa até hoje buscando igualdade e respeito aos gêneros. Ela enfrentou, e enfrenta, grandes líderes políticos e empresários a procura da justiça pelas mulheres.
O documentário fala sobre sua vida, seus casos e como ela se tornou uma mulher de tão grande importância para o movimento feminista, mostrando sua atitude impetuosa contra tudo e todos para poder conquistar seus objetivos. Já disponível.
5. One of Us
O judaísmo chassídico é caracterizado por seu lado ortodoxo e fechado, com regras rígidas para serem seguidas, montando uma comunidade fechada na qual a pessoa normalmente nasce e cresce, sempre respeitando as leis impostas. Nos Estados Unidos essa vertente do judaísmo é tão fechada que quando as pessoas querem abandonar a crença, enfrentam preconceitos e ameaças da comunidade.
Dirigido por duas mulheres, Heidi Ewing e Rachel Grady, o documentário acompanha três pessoas diferentes que querem sair da religião, mas tem de enfrentar o medo do ostracismo, as ameaças e até os debates do que é correto ou não fazer nessa situação. Já disponível.
6. Heroína(s)
A cidade de Huntington, Virgínia Ocidental, tem o n��mero de overdoses por heroína 10 vezes maior que a média nacional dos Estados Unidos. A epidemia de usuários da droga é enorme em, por isso, a cidade está em alerta, tentando salvar o máximo de vidas possíveis.
Pensando nisso, o documentário acompanha uma bombeira, uma juíza e uma mulher comum que tentam ajudar a cidade, salvando vidas daqueles que tem overdose, dando sentenças que auxiliem o vício em drogas a desaparecer e falando com mulheres que vendem seus corpos para poderem comprar a heroína. Fazendo um paralelo entre a realidade dura que a cidade se vê com o aumento incontrolável de usuários. Já disponível.