Sandy e Júnior choram ao rever itens que marcaram história da dupla
Como pais, os irmãos se emocionam também ao perceber os sacrifícios que Noely Lima precisou fazer por eles.
Com o anúncio oficial de que Sandy e Júnior estão de volta para uma turnê em comemoração aos 30 anos de história da dupla, não foram só os fãs que se emocionaram. No último domingo (17), os irmãos participaram de uma entrevista especial no programa “Fantástico”, da Rede Globo, que os fez relembrar de alguns itens marcantes da carreira deles.
Em uma reportagem de seis minutos, a saudade já começou a bater forte quando a mãe dos irmãos, Noely Lima, mostrou ao público que existem armários separados para cada evento importante que os filhos viveram. Após relembrar alguns dos prêmios recebidos pela dupla, a primeira porta a ser aberta foi a que estava etiquetada com o nome “Maracanã”.
Para a felicidade do público, as caixas que estavam nesse compartimento tinham os figurinos usados pela dupla na abertura do show feito no estádio do Rio de Janeiro. “Na hora que eles entraram no palco, eu desabei. Chorei muito porque passa um filme na cabeça e você fala ‘olha onde chegou!'”, revelou Noely sobre a apresentação.
Assim como acontecia nos shows, abrir esse baú de lembranças emocionou novamente a matriarca e, também, os filhos. Com uma carga nostálgica que começou com a memória do primeiro troféu recebido pela dupla das mãos do apresentador Lima Duarte, no programa “Som Brasil”, em 1989, ninguém conseguiu conter as lágrimas quando Noely mostrou os sapatinhos usados pelos irmãos nas apresentações, com a sola gasta para provar como eles se divertiam bastante na época. “Eu estava tentando ajudar para que eles realizassem um sonho, mas não perdessem a infância”, explicou a mãe sobre o porquê dos calçados serem diferentes.
O primeiro da dupla a se emocionar com a lembrança foi Júnior. Diferentemente do que o público esperava, as lágrimas não foram exatamente por saudade dos tempos passados, mas por conseguir entender hoje, como pai do pequeno Otto com a fotógrafa Mônica Benini, os sacrifícios que Noely fez para que a carreira deles existisse.
“Eu me emociono assim porque hoje em dia, como pai, eu entendo muito o que eles sentiam. Eu sei o quanto foi uma escolha difícil para eles apoiaram a gente. Eles, como adultos, sabiam do que a gente estava abrindo mão e a gente não”, explicou o cantor.
Sandy aproveitou o gancho do irmão e também falou sobre começar a carreira tão cedo quanto eles – ela tinha seis anos na época, enquanto Júnior tinha quatro. “Imagina duas crianças na estrada, poderia ter dado muito errado tudo isso. E a gente está aqui, feliz, celebrando uma história que a gente amou viver e construir.”