O apresentador Rodrigo Hilbert se manifestou no seu Instagram sobre a polêmica causada logo após a estreia da nova temporada de “Tempero de Família”, da GNT.
O episódio, que foi ao ar na última quinta (10), ensinava como fazer um churrasco de ovelha. Para isso, o próprio Rodrigo capturou e abateu um borrego de seis meses. “É assim que se mata um carneiro que depois vai parar no supermercado. Não adianta achar que a carne chega à nossa mesa sem ter que fazer isso. O animal tem que ser abatido”, comentou o apresentador.
A cena causou indignação nas redes sociais. “Eu estou aqui de boca aberta com o que o Rodrigo Hilbert fez com o filhote de ovelha… E ainda mostrar isso na TV. Eu não sei o que falar”, criticou uma das internautas no Twitter.
Pelo Instagram, Hilbert se desculpou e afirmou que não tinha intenção de incitar qualquer violência contra animais, mas apenas registrar o dia a dia dos pequenos produtores que lutam para criar e alimentar suas famílias. Confira o texto completo:
“Oi, gente! Em primeiro lugar, respeito as opiniões de todos vocês. Venho de uma família grande, igual a muitas outras nesse Brasil, que tem como tradição plantar e criar o próprio alimento que consome. Foi com esse espírito que a nova temporada do “Tempero de família” se ergueu, com o objetivo de documentar a vida desses pequenos produtores, que cultivam e criam para o autoconsumo. Não tínhamos a intenção de incitar qualquer violência contra animais, mas apenas de registrar o dia-a-dia desses trabalhadores que lutam para criar e alimentar suas famílias. No entanto, por também respeitar aqueles que se manifestaram contra as cenas exibidas no programa, retiraremos as imagens em questão do episódio. Vou levar isso tudo como um aprendizado. Ao mostrar o abate do animal em uma pequena fazenda, eu acreditava estar chamando a atenção para se conhecer a procedência dos alimentos, para se entender como é a cadeia produtiva do que consumimos. No entanto, qual não foi a minha surpresa ao perceber que, ao invés de passar uma mensagem de conscientização sobre o que comemos, vi surgir o ódio de muitos por mim. Entendo todos aqueles que defendem o amor aos animais. Mas acredito também que possamos fazer isso sem estimular xingamentos ou acusações, e, sim, promovendo a conversa entre todos nós. Se queremos um mundo melhor, vamos começar incentivando o diálogo pacífico e respeitoso. Reforço as minhas desculpas verdadeiras a quem tenha se sentido ofendido. Um beijo, Rodrigo”